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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

XXVIII - MÁRTIRES CRISTÃOS

Parte XXVIII
MÁRTIRES CRISTÃOS

De acordo com o Dicionário Aurélio, Mártir é: "Pessoa que sofreu tormentos, torturas ou a morte por sustentar a fé Cristã", no passado da Igreja, logo em seu primeiro século, muitos foram aqueles que morreram em favor do evangelho, o mesmo evangelho que hoje em dia nós temos a liberdade de defender. 




Muitos foram os Mártires Cristãos, mas fizemos uma coletânia dos mais famosos e armazenamos a maior quantidade de informações possíveis neste estudo.

Nem todos os mártires do cristianismo viveram junto com Cristo, os que isso fizeram eram os apóstolos; também fizemos um breve esquema para que se tenha uma idéia de quem eram os Apóstolos de Cristo.

Clique nos nome dos mártires que estão sublinhados para ver uma breve biografia sobre os mesmos.
(Setor Personagens Bíblicos).


Os Mártires Apóstolos


Pedro - Tiago (o grande) - João

Faziam parte do círculo íntimo de Cristo, pois tinham privilégios especiais:

"Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, a Tiago e a João, irmão deste, e os conduziu à parte a um alto monte;" (Mt. 17:1) "E levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se."
(Mt. 26:37)

"E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago, e João, irmão de Tiago." (Mc.5:37)


Os Trabalhadores Silenciosos


André - Felipe - Bartolomeu - Tomé - Mateus


Os Pouco Conhecidos


Tiago (o pequeno) - Judas Tadeu - Simão

O Traidor

Judas Iscariotes
Foi substituído por Matias após ter traído o Senhor e ter se matatado:

16 - Irmãos, convinha que se cumprisse a escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
17 - pois ele era contado entre nós e teve parte neste ministério.
18 - (Ora, ele adquiriu um campo com o salário da sua iniquidade; e precipitando-se, caiu prostrado e arrebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.
19 - E tornou-se isto conhecido de todos os habitantes de Jerusalém; de maneira que na própria língua deles esse campo se chama Acéldama, isto é, Campo de Sangue.)
20 - Porquanto no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, e não haja quem nela habite; e: Tome outro o seu ministério.
21 - É necessário, pois, que dos varões que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus andou entre nós,
22 - começando desde o batismo de João até o dia em que dentre nós foi levado para cima, um deles se torne testemunha conosco da sua ressurreição.
23 - E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias.
24 - E orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido
25 - para tomar o lugar neste ministério e apostolado, do qual Judas se desviou para ir ao seu próprio lugar.
26 - Então deitaram sortes a respeito deles e caiu a sorte sobre Matias, e por voto comum foi ele contado com os onze apóstolos. Atos 1:16-26


Convertidos a Apóstolos depois da ascensão de Jesus


Matias - Paulo


Outros Mártires Cristãos


Marcos - Lucas - Barnabé - Estevão


Mártires que viveram ainda com os últimos apóstolos


Policarpo - Inácio - Papias


Mártires Após a Época dos Apóstolos


Jorge - Cosme e Damião - Orígenes - Sebastião


Fontes de Pesquisa:

- Dicionário Aurélio
- Bíblia Thompson
- Manual Bíblico Halley
- The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997
- Barsa Enciclopédia, 1974
- Centro de Pesquisas Religiosas
- Encyclopédia Universal Ilustrada Europeu-Americana, pp. 1262 - 1265.
- Encyclopédia e Dicionário Internacional, p. 10486.

Colaboradores:
- Verônica
- Carlos Magno
- Iranilde Campos


Parte XXIX
MORDOMIA DO DÍZIMO


Introdução (1)

O dízimo é o método de Deus para abençoar seus filhos na vida material, como os têm abençoado, pela fé, na vida espiritual.


Crer ou não crer na Palavra de Deus é crer ou não crer no próprio Deus. A pessoa que diz crer em Deus e não entrega seus dízimos está negando, na prática, a fé que diz ter no coração. Nós somos salvos pela fé, não pelas obras, mas a fé que não se transforma em atos de obediência não é a fé válida para a salvação. Além de ser uma prova de fé, o dízimo é também uma demonstração de amor a Deus. Amor que nos identifica com o caráter e os propósitos do Senhor e que nos leva a adora-lo com atos objetivos, e não apenas com palavras.

O dízimo é também uma prova de santificação da vida ao Senhor. É como o cordeiro do holocausto no altar da consagração. Um cordeiro santificado no altar santifica todo o rebanho. Cada real que você santifica para Deus significa que os outros nove reais também são santos ao Senhor.

Dízimo não é tributo. O imposto é compulsório. Quem não paga é autuado. Dízimo é compromisso que pauta a partir do voluntariado consciente, Gênesis 14.20 e 28.22. É o reconhecimento de que, não apenas o dízimo, mas a totalidade dos bens e do ser pertencem ao Senhor.


1. Conceito e origem da mordomia do dízimo (2) 


A mordomia do dízimo é o perfeito uso do dinheiro que pertence a Deus por direito de criador e sustentador de todas as coisas que compõem o universo, onde Deus colocou o homem para cultivá-lo com inteligência, habilidade e fidelidade. A mordomia do dízimo envolve, portanto, tanto á fidelidade na entrega do que pertence a Deus como na habilidade na aplicação ou gasto deste dinheiro consagrado. Não é difícil entender que o dízimo só deve ser usado em coisas consagradas e para a glorificação do de Deus, preservando-se o que se denomina de fidelidade de propósito, Salmo 24.1-10.

O dízimo tem sua origem na economia divina ao preparar o projeto de criação do mundo. Deus não resolve nada em seus planos de última hora, porque cremos que nos propósitos de Deus não há variantes que não foram previstas com milhares de anos de antecedência. O dízimo faz parte do planejamento de sustento da sua grandiosa obra de redenção do mundo.

Sua aplicação aparece em toda a Bíblia na medida em que o homem é chamado a assumir seu dever de entregar ao Senhor os dez por cento de sua renda para que Deus possa realizar também seus planos espirituais para o mundo. O dízimo não é uma invenção do homem para sustentar a religião, mas uma exigência de Deus para sustentar espiritualmente o homem, Levítico 27.30-32, Números 18.21 e 24, 2 Crônicas 31.4-12.


2. Natureza e finalidade da mordomia do dízimo (3)


Enquanto cálculo matemático de 10% de uma quantia é isto e nada mais. Não pode ser menos como alguns gostariam e não pode ser mais porque é inalterável no tempo e no espaço. 10% de uma determinada quantia de dinheiro ou do peso de um corpo qualquer será sempre 10%.

Enquanto dinheiro separado para Deus, o dízimo sofre uma certa força carismática, visto que o Senhor de todas as coisas promete bênçãos especiais aos fiéis dizimistas conforme o Texto Sagrado, Malaquia 3.10-12.

Os dizimistas fiéis sabem o quanto é bom confiar em Deus e praticar esta doutrina bíblica tão negligenciada por muitos servos. O desafio é aprendermos a dependência da graça sustentadora do Senhor e não essencialmente dos recursos financeiros.

A mordomia do dízimo pode e pretende conscientizar os crentes do valor e importância prática fiel e constante do dízimo para o reino de Deus. A participação dos crentes no sustento diário da causa de Deus envolve todos os fiéis de todos os tempos e lugares.

Aumentar a confiança dos crentes no poder e na providência de Deus conforme a Bíblia tem nos ensinado é a finalidade da mordomia do dízimo. O poder sustentador de Deus tem-se manifestado por meio da confiança daqueles que fielmente dizimam em amor de suas rendas para o Senhor.


3. Como devemos dizimar (4)


É dever de todo cristão dizimar à luz de Malaquias 3:10 onde Deus nos ordena dizendo: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dele vos advenha a maior abastança".

Se é uma ordem, só posso obedecê-la trazendo o dízimo inteiro, não a metade ou apenas uma parte. Meia obediência é igual à desobediência total. Foi o caso de Ananias e Safira que não queriam ser completamente desobedientes, mas terminaram sendo os exemplos de deslealdade em matéria de contribuição, Atos 5. 1-11.

Todo o cristão sincero deveria ter verdadeira alegria ao contribuir para o sustento do Reino de Deus. Esta atitude é a normal e correta, mas em se tratando de uma ordem, mesmo que não seja com muita alegria, vale a pena cumpri-la para o nosso próprio bem. Como alguém afirmou, o crente deve começar a dizimar ainda que sem muito entusiasmo porque é tão bom contribuir que começando por obrigação terminará por alegria e consagração.

Deve-se ter a preocupação de se contribuir com regularidade efetiva. Muitos contribuem com tanta irregularidade que o dinheiro chega a perder o valor. São aqueles que dão de quando em vez e não podem ser conhecidos como dizimistas porque têm renda todo mês, embora contribuam eventualmente.

Supostamente baseados nos ensinamentos de Paulo, 2 Coríntios 9.7, alguns dizem que devem contribuir segundo propôs no coração e assim o fazem. Estão errados quanto à interpretação do Texto Bíblico que neste caso, trata de ofertas alçadas para obras sociais, não do dízimo. O crente pode usar a medida do coração, porém, quando se trata de dízimo, Deus já determinou 10% e isso é inegociável.

Verificamos ainda, em Malaquias 3.8, que o crente só pode ser ofertante depois de ser dizimista. O povo de Israel roubava a Deus nos dízimos e nas ofertas alçadas. É uma questão lógica, o que é de Deus é o dízimo e não podemos ofertar ao Senhor usando o que pertence a ele.

Quem poderá ser bom mordomo deixando de fazer o que Deus ordenou? Certamente o servo fiel é mais agradável ao seu Senhor. Por muitos séculos Deus tem comprovado sua fidelidade para com os homens que lhe obedeceram com amor e dedicação.

Vale ressaltar que o dízimo deve ser entregue do valor bruto dos nossos rendimentos. Os descontos previdenciários e os impostos que nos são deduzidos em folha de pagamento ou em carnês, são para nosso benefício e são também um compromisso espiritual, Mateus 22.21. Deus não deve pagar nosso impostos ou taxas previdenciárias. Entregar ao Senhor o dízimo do valor líquido não é fidelidade integral. O problema é que não existe fidelidade parcial.


4. A quem entregar os dízimos? (5)


O texto de Malaquias é muito claro. O dízimo deve ser entregue na Casa do Tesouro, isto é, na igreja de Jesus Cristo em ato de adoração e culto solene.

Fala-se em cristãos que dão o seu dízimo parte em casas filantrópicas e parte na igreja. Este não é o método bíblico que manda trazer todo dízimo a Casa do Tesouro e consequentemente o dízimo todo para a administração da igreja. O crente não deve fazer as coisas conforme sua conveniência somente, mas de acordo com a consciência de Deus refletida nos ensinos da Bíblia, a sua Palavra Santa e Infalível.

Como agência do Reino de Deus a igreja está credenciada para gerenciar os seus negócios do Rei quer sejam especificamente espirituais ou materiais. Se houver falha na mordomia da administração do dízimo por parte da igreja, o membro tem direito de questionar e até de orientar a correção, mas nunca de tomar atitudes pessoais para as quais não foi credenciado por Deus. É pecado, conforme o preceito bíblico, o cristão arrogar-se o direito de aplicação e administração do seu próprio dízimo.


Conclusão (6)


Nós, os cristãos evangélicos, nos orgulhamos em afirmar que a Bíblia é o nosso único livro de fé, prática e conduta. Muito bem, se assim é, então por que não pomos em prática a doutrina do dízimo como a Bíblia ensina?

No Novo Testamento, 90 (noventa) passagens falam sobre dinheiro. O batismo é mencionado 17 vezes. A igreja aparece em 21 versículos. Inferno, 11 vezes. O hades, 4 vezes. O arrependimento, 21 vezes. A vida eterna, 47 vezes. Eleição, 7 vezes. Pecado e pecadores, 72 vezes. Espírito Santo, 27 vezes. Vemos, pois, que no Novo Testamento muito mais se pregou sobre dinheiro que sobre qualquer outra coisa. Jesus, quando reuniu os apóstolos, elegeu um tesoureiro. Para que um tesoureiro? Para receber ofertas, é claro. Dízimos e ofertas alçadas.

A Bíblia chama de ladrão a quem não entrega o dízimo, asseverando que os roubadores não herdarão o Reino de Deus, 1 Coríntios 6.11. A situação dos irmãos que insistem na infidelidade é crítica. Ou não entenderam de forma apropriada o compromisso da fé salvadora ou não experimentaram a salvação que se opera pela fé que desemboca na fidelidade incondicional.

Causa perplexidade ouvir certos membros de igreja afirmando que não dão o dízimo porque não podem. Caso isso fosse verdade, teríamos de eliminar da Bíblia Filipenses 4.13. Ora, se eu posso todas as coisas, então posso entregar o dízimo a Deus. Pela fé, o crente pode todas as coisas que não contrariam a natureza de Deus, e as que contrariam o caráter do senhor, que constitui pecado, nos são lícitas mas não devemos praticá-las, 1 Coríntios 6.12 e 10.23.

Muito mais valem 9/10 do nosso salário com as bênçãos de Deus, do que todo um salário sem as suas bênçãos, Ageu 1.3-6. E não só sem as bênçãos, mas com as maldições previstas no juízo divino que se impõe pela suserania (7) do Senhor.

Amém.


Notas

(1) FALCÃO SOBRINHO, João. Estou Convosco. Rio de Janeiro: CPCCBB, 1997. 124 p. (pp. 74-75).
(2) CÂNDIDO, Daniel Oliveira. Reflexões sobre Mordomia Cristã. Duque de Caxias: AFE, 1982. 231 p. (pp. 161).

(3) Id. Ibid. pp. 162.

(4) Id. Ibid. pp. 162-163.

(5) Id. Ibid. pp. 163-164.

(5) MOTTA, Waldomiro. A Doutrina Bíblica da Mordomia. 3. Ed. Rio de janeiro: JUERP, 1986. 62 p. (pp. 31-32).

(7) Ação de soberania em conceder livre arbítrio ao seus vassalos para o exercício de aparente ou relativa autonomia

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