Páginas

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

XXII - CREIO NA CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ

Parte XXII
CREIO NA CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ

"Fazei todas as vossas obras com amor"

(1Co 16.14)


A causa de Jesus Cristo tem seu lado financeiro, o que ninguém desconhece. Isso faz lembrar a palavra de um evangelista que afirmou com muita propriedade, "Na verdade, a água da vida é grátis, mas o balde em que é transportada tem que ser comprado." Quer isso significar que quando se anuncia o reino de Deus isso é feito de modo absolutamente gratuito, havendo, no entanto, um custo financeiro. Quando os irmãos se reúnem para o crescimento, quando a igreja se reúne para a edificação ou quando espalha a mensagem através de ondas do rádio, da televisão, ou através da imprensa escrita, a água da vida é levada. E o crente que se consagra, reconhece que o dinheiro não é o lado profano, secular, de algo sagrado chamado Igreja. A contabilidade de uma igreja local é tão sagrada quanto a mensagem que sai do púlpito, tão sagrada quanto a lição da Escola Bíblica que é repassada para os alunos em uma classe; tão sagrada quanto uma cesta básica que é dada para uma família menos valida, porque na Igreja de Jesus Cristo não reconhecemos coisas profanas e coisas sagradas. Para o cristão, tudo tem sacralidade. Assim o era no Antigo Testamento. A Constituição do povo de Israel era a própria Lei de Moisés. O aspecto civil da lei de Moisés confundia-se com o lado cultual, ritual e litúrgico.

Dinheiro, portanto, é assunto sério. Tão sério, tão sagrado que Jesus tinha um tesoureiro no colégio apostólico. E havia pessoas fiéis que sustentavam o Seu ministério. Vamos a Lucas 8.2,3, que apresentam o seguinte: "E também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; E Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras as quais o serviam com seus bens." Sustentavam a obra de Jesus Cristo.

Sim; existe um aspecto sagrado no dinheiro que entregamos à igreja. Há, até, quem pense que a Bíblia ensina que o dinheiro é a raiz de todos os males. E alguém disse, "Está na Bíblia". Isso não existe na palavra de Deus. Se assim fosse, não seria ordenado "trazei todos os dízimos à casa do tesouro". O que a Bíblia diz, é que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males". O que a Escritura ensina é que a avareza, o amor ao dinheiro, a ganância, é a raiz de todos os problemas e sofrimentos. No livro de Jó no capítulo 31, diz o verso 24: "Se no ouro pus a minha esperança, ou disse ao ouro fino: Tu és a minha segurança; Se me alegrei por ser grande a minha riqueza, e por ter a minha mão alcançado muito; Também isto seria pecado para ser punido pelos juizes, pois eu teria sido infiel a Deus que está lá em cima." Na palavra de Jesus, em Lucas 12.15: "Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui". Mateus 6.24, faz parte do "Sermão do Monte. Nele está que "Ninguém pode servir a dois senhores. Ou a de odiar a um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas". Algumas traduções têm "Não podeis servir a Deus e a Mamon". Mamon é a personalização do dinheiro, das riquezas.

Aliás, neste último versículo, há um sugestivo ensinamento sobre uma gradação no relacionamento entre o homem e o seu dinheiro. Porque começa dizendo assim, "Ninguém pode servir, ninguém pode se devotar e ninguém pode cultuar." A idéia é essa mesmo: servir, amar e dedicar-se a Deus e dedicar-se aos bens, às posses, à conta bancária. Não servir, odiar e desprezar a Deus. Não pode ser dessa maneira.

Temos nesta história todo um sistema de valores. Dinheiro, não é apenas um meio de adquirir bens. Dinheiro é um sistema de valores. É um sistema de valores econômicos, espirituais e morais. Por isso que o valor de um objeto é medido pela quantidade de dinheiro que nós gastamos nele. Se alguém vai comprar um refrigerador, e a loja diz que custa R$ 450,00, e há um outro bem semelhante nas características e funções e custa R$ 580,00, você vai querer saber porque um custa duzentos e pouco e o outro quinhentos e alguma coisa. E normalmente se dá mais valor ao que custa mais caro. Então, nós colocamos no dinheiro um sistema de valores porque damos preço a um objeto pela quantidade de dinheiro investido nele.

O dinheiro é, também, um sistema de valores morais porque representa o seu tempo, o seu trabalho, e, até, a sua personalidade. É um sistema de valores espirituais, dependendo do modo como você o usa, como o emprega na causa de Jesus Cristo. E então, nós entramos na questão do dízimo.

O dízimo faz parte desse sistema de valores. Dar é sinal da graça de Deus. Tive a curiosidade de olhar na Concordância Bíblica a palavra dar, que também pode ser doar e oferecer. A lista de versículos relacionados com dar, doar e oferecer é imensa, indo de Gênesis 4:12 a Apocalipse 22:12. Por isso, a Bíblia diz tantas vezes, "Que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho unigênito". Também há uma palavra de Jesus registrada fora dos Evangelhos, no livro dos Atos dos Apóstolos (chamado, aliás, de "o Evangelho do Espírito"): "Mais bem aventurada coisa é dar do que receber".

Realmente, a Escritura mostra que dar é sinal da graça de Deus na sua vida e a disposição de fazê-lo é dom da operação do Espírito Santo no coração. Romanos 12 fala sobre isso, e uma das graças do Espírito na nossa vida chama-se o dom da liberalidade, o carisma de ser liberal. É aquela pessoa que dá o dízimo, no entanto, o carisma é tão forte na sua vida que se a igreja pedir o segundo dízimo dá, e se a igreja pedir uma contribuição para ajudar a uma determinada causa, também dá. Contribuir está intimamente ligado ao estado de vida espiritual e onde há contribuição generosa e liberal a Deus, podemos reconhecer a ação do Espírito Santo de Deus.

Contribuir significa companheirismo no serviço cristão; significa assistência aos pobres. Quando contribuímos, há pessoas que são ajudadas com as cestas básicas há pouco mencionadas; a manutenção do culto (ou alguém não paga essas luzes que são acesas durante o culto? Ou outros bens que nós usamos, outros serviços públicos que a igreja utiliza?). A própria expansão do evangelho quando mandamos um missionário ou uma família missionária, e a sustentamos em um determinado país. O crente faz isso através do seu dízimo.

No caso particular dos Batistas, quando o fiel entrega o dízimo, uma parte dele é enviada para a Convenção Batista do seu Estado. A Convenção estadual reúne das igrejas do seu campo e remete uma porcentagem para a Convenção Batista Brasileira, a qual, por sua vez, divide toda a contribuição recolhida pelos diversos apostolados e ministérios que realiza, enviando uma parte à Aliança Batista Mundial. Nesse ponto, forçosamente nós temos que entrar no sistema de Deus para o financiamento do Seu projeto. O projeto de Deus é o programa de expansão do Seu reino neste mundo. É o governo soberano de Deus nos corações. E parte desse projeto é 10% da renda pessoal.

Então o que é e o que não é o dízimo? Vamos esclarecer algumas coisas. Vamos começar com o que o dízimo não é:

O dízimo não é um meio de pressionar a igreja a levantar dinheiro a fim de suprir necessidades do seu orçamento.
O dízimo não é cumprimento de exigência da lei de Moisés. Já vi gente dizer isso, "Não dou dízimo porque é da lei de Moisés. O Novo Testamento acabou com o dízimo." Não acabou nada. A palavra de Jesus diz que nós devemos, além de realizar obras caracteristicamente cristãs, dar o dízimo também. E ele até mencionou temperos usados no trivial da cozinha: dízimo do cominho, do endro, do coentro, da hortelã, mostrando como é natural, Porque o povo dava o dízimo não só de dinheiro, mas, dava o dízimo também de espécie. Por exemplo: trigo, se tinha vinte sacas de trigo, duas pertenciam ao Senhor entregava ao Templo. Se tinha naquele ano uma produção de dez bezerros, um era do Senhor, então, um era do Templo.
Não é uma maneira de mostrar posição pessoal. Porque alguém pode pensar assim: "Bom, mas irmão Fulano ganha R$ 15 mil, ele dá R$ 1.500,00 de dízimo. Eu só ganho R$ 151,00, o salário mínimo, dou R$ 15,10". Então, um tem mais posição que o outro. Diante de Deus é a mesma coisa. R$1.500,00 para R$ 15.000,00 é a mesmíssima proporção de R$ 15,10 para quem recebe R$ 151,00. Talvez seja até mais sacrificial, os 15 reais e 10 centavos que os 1.500 reais que o outro entregou.
Não é um meio de pagar para que outros façam a obra no meu lugar. Já vi isso também, "Se ele é o Diretor de Evangelismo, ele que evangelize." Não é assim não. O Diretor de Evangelismo dirige a evangelização, por isso, ele é o Diretor. O Coordenador de um Ministério, coordena, por isso, ele é o Coordenador, mas, quem realiza é a Igreja de Jesus Cristo. Ela é evangelista, ela é visitadora, ela é aconselhadora, enfim, cada ministério é realizado pela igreja, com pessoas que treinam, que dirigem, que levam para o campo. Por isso, não é um meio de pagar para que outros façam.
Não é um meio de subornar a justiça de Deus. Há quem pense, "Isso me aconteceu porque eu não dei o dízimo. Agora vou dar o dízimo para não acontecer mais. Vou dar o dízimo para ficar rico." Não dê o dízimo com intenção de pagar pecados, não! Dízimo não é para isso. Hebreus 10.8 coloca o assunto da seguinte maneira: "Depois de dizer como acima: Sacrifício e oferta, e holocausto e oblações pelo pecado não quiseste, nem neles te deleitaste os quais se oferecem segundo a lei." Faziam sacrifícios de animais, oblações com vinho, ofertas com massas para pagar pecados. Mas, Deus não se deleitava com essas coisas.
Nem para criar um saldo de graças com Deus. Ouvi contar de certo pastor que falou para alguém, e essa pessoa repassou que ele dissera, "Eu tenho crédito com Deus, e agora posso exigir dele." Como pode?! Deus não está me devendo nada; eu, sim, que lhe devo! Deus só me cobre de graça sobre graça, benção sobre benção, glória sobre glória! Agora, eu preciso cumprir a minha parte. Não é que Deus me deva alguma coisa e com isso eu tenho credito com Ele. Eu não tenho que criar um saldo de graças com Ele, não. As bênçãos de Malaquias 3.10, não são apenas bênçãos materiais. A promessa é de bênção, "Se eu não vos derramar sobre vós uma benção em abundância." Há outras bênçãos além de dinheiro. Quantas vezes o dinheiro tem sido maldição; mais dinheiro uma pessoa tem, mais miserável é, às vezes, para a obra de Cristo. As bênçãos são a graça, a misericórdia, o crescimento espiritual. Por isso, não dê o dízimo para pagar promessa. Não dê o dízimo com medo, não.
"Então o que é o dízimo, pastor?"

Dízimo, é 10% da renda. É um referencial simbólico de tudo aquilo que o crente entrega a Deus. Ou você pensa que 10% é de Deus e 90% é seu? Não é, não! "Dez por cento é de Deus, do resto eu faço o que quiser". Não é, não!
Dízimo é expressão de adoração; é forma de cultuar a Deus, por isso, nós não podemos fazer o que umas igrejas andaram fazendo. Entregaram um boleto bancário para os membros, que deveriam pagá-lo no banco. Como quem paga carnê do Baú da Felicidade, ou fatura de clube. No banco, paga-se luz, água, telefone, pagam-se duplicatas e prestações. Mas, o dízimo é do Senhor e eu o trago à casa do Senhor. Acho que é uma boa prática não entregar dízimo na tesouraria. De vez em quando, alguém pergunta, "Pastor, dá para entregar o dízimo na tesouraria?" Respondo, "Faça o seguinte irmão, vá lá no santuário e coloque no gazofilácio. O tesoureiro depois vai recolher os dízimos e ofertas". É uma boa prática não entregar na mão de ninguém, nem na tesouraria. Mas, não é por outra razão, não. É porque é um ato de louvor e deve, por isso, ser trazido ao culto e entregue em adoração.
O dízimo é reconhecimento de que eu aceito o fato de que Deus é soberano sobre o mundo e sobre a minha vida também.
Então, qual é o motivo real para que eu dê o dízimo? Creio que só há um motivo irmãos, e está em 1Coríntios 16.14: "Fazei todas as vossas obras com amor". É assim que está na Escritura Sagrada, que ensina que é até uma coisa mesquinha pensar apenas em 10% porque Jesus Cristo realmente pede 100% de nós. O que Ele quer é você, minha irmã; o que Jesus Cristo quer é você, meu irmão querido. Dez por cento é apenas o começo dessa expressão de entrega.

Onde devo dar o dízimo? Na "casa do tesouro"; na igreja em culto. Alguém de uma igreja irmã me disse certa vez que para pressionar a saída do pastor estava com outros irmãos depositando o dízimo em uma caderneta de poupança. Esse irmão de outra igreja falou isso: "Há um grupinho da igreja que está depositando o dízimo em uma poupança, que é para ver se com isso o pastor sai." Está errado. Há designações para isso: conspiração e formação de quadrilha. É crime e dá cadeia. É errado por vários motivos: por não trazer o dízimo, por usar um expediente errado e por pressionar o pastor daquela maneira. O pastor pode estar errado, mas não é dessa maneira que se faz. Se para entrar, houve muita oração, para sair tem que haver muita oração.

Aprendo que o dízimo é uma solução. A Bíblia me mostra que o dízimo é uma solução para o crente pessoalmente falando. Porque um vai dizer, eu ganho pouco e o outro vai dizer, eu ganho muito. Eu vou dar quanto? A resposta é a mesma. 10%. Isso significa que o dízimo é proporcional. Isso diz que o dízimo é adequado, é ponderado. É um guia para o padrão de crescimento do crente na contribuição. E assim, nos ajuda a desenvolver a disciplina de um padrão, o padrão de contribuir, além de nos ajudar também a estabelecer corretamente quais são as prioridades da nossa vida.

É solução para não só para o crente individual, mas, é solução para a expansão da igreja, porque as causas missionárias, os planos evangelísticos, o desenvolvimento na educação dos novos e dos antigos crentes, tudo se executará com largueza, com amplitude, com visão por causa do dízimo. Um problema financeiro que a igreja tem será resolvido com facilidade. Aliás, não haverá problema financeiro.

Dízimo é solução para a vida de qualquer denominação evangélica como agente da causa de Jesus Cristo nesse mundo através de um plano de cooperação. A igreja local e a obra de Cristo não se sustenta através de bazares, chás sociais, rifas, sorteios, leilões, shows e coisas assemelhadas. Talvez os crentes mais novos tenham ouvido muito superficialmente na Classe de Preparação para o Batismo. O Plano Cooperativo é um programa de integração das igrejas. O nome está dizendo Plano de Cooperação das Igrejas. E esse programa começa com o crente. Ele coopera com outros crentes e dessa maneira todos trazem seu dízimo, sua oferta ao Senhor.

Oferta alçada é mais do que dízimo, sabiam? Há quem pense que oferta é menor do que o Dízimo. Se o seu dízimo é de R$ 100,00, oferta é R$ 120,00, 200,00, 250,00, etc. Contribuição é menos. Se você deve dar R$ 100,00, e dá R$ 80,00, está dando uma contribuição. Está fora do padrão. Quando você então se une a outros crentes na sua igreja e você dá o dízimo, você começou a cooperar. O plano cooperativo começa com você.

Qual é a próxima etapa do Plano Cooperativo? A igreja local. A nossa igreja contribui com 10%; poderia contribuir com 5%; ou 20%, 50%.. Está estipulado pela assembléia da igreja que nós daremos 10% da entrada. Então, a nossa igreja mensalmente envia 10% para a Convenção Batista Baiana. As outras igrejas locais do Campo Baiano fazem o mesmo: cada igreja do interior e da capital manda este sua parte e, através do Plano Cooperativo, a Convenção Batista Baiana estabelece seu programa de ação, que não é outro senão o programa da igreja local. Coloca missionários em cidades, vilas, vilarejos do interior.

Que mais? A Convenção Batista Baiana por sua vez, remete 20% para o Rio de Janeiro, onde fica a sede da Convenção Batista Brasileira. E a Convenção Batista Brasileira recebe da Convenção Baiana; da Sergipana; da Capixaba; da Mineira; da Amazonense; da Paraense; da Paraibana e assim por diante. Todas as Convenções mandam uma parte (20%, 30%, 10%), quanto estiver estipulado em assembléia da respectiva Convenção. A Convenção Batista Brasileira recebe então, o dinheiro das Convenções que na verdade é o dinheiro que veio das igrejas; que na verdade é o seu dinheiro; que na verdade é o dinheiro do Senhor. E dessa maneira distribui pelos diversos ministérios que ela executa: Junta de Missões Mundiais; Junta de Missões Nacionais; Junta de Rádio e Televisão; JUERP, Seminários, Aliança Batista Mundial, e assim por diante... Os missionários que estão no Japão, no Canadá, na Romênia, na África, enfim, espalhados pelo mundo, recebem porque o irmão deu o dízimo na igreja.

Isso é o que se chama de Plano Cooperativo na igreja local, na Bahia, no Brasil e no mundo. Esse Programa de Cooperação só vai trazer uma coisa: bênçãos! Vamos para Malaquias 3.10, "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimentos na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós benção tal, que dela vos advenha a maior abastança". Abundância é questão de valores, não é questão de dinheiro. Não faça negociação com Deus. Há uma história que é passada às vezes de um modo muito lindo, no entanto, na minha interpretação, essa história, não guarda nada de nobreza.. É a história de quando Jacó estava em Betel, e teve a revelação de que naquele lugar o Senhor estava; que ali era Beth-El, a casa de Deus. Ele fez um voto dizendo: "Se Deus for comigo e me guardar nessa viagem que ora faço; e me der pão para comer e vestes para vestir, e eu em paz voltar a casa de meu pai, o Senhor será o meu Deus". Por que ele disse, "Se Deus for comigo", o problema é esse "se...", "Se Deus for comigo; se Deus me guardar; se ele me der comida; se ele me der roupa; se me fizer voltar em paz, então, eu darei o dízimo". Parece bonito, mas, o problema é que Deus lhe foi fiel e ele continuou o mesmo enganador de todo o sempre, porque dízimo é uma questão de valores espirituais e não de recompensas materiais como ele estava colocando diante do Senhor.

O pastor Roberto McAlister, já falecido, faz uma pergunta, "Que é melhor: saúde ou um bom tratamento médico?". O que é que você prefere irmão, saúde ou o melhor médico da cidade tratando do seu terrível caso ? "Que é melhor, um filho simples e obediente ou um filho brilhante sem caráter? Que é melhor, um casamento humilde com muito amor ou um casamento infeliz com muito dinheiro?" O que é melhor? Porque tudo depende do senso de valores e Jesus Cristo fala de valores quando diz que devemos buscar o Reino de Deus e a sua justiça, porque o restante vem acrescentado.

Quer dizer, se eu colocar o dízimo como o meu ponto de partida, a minha falta de fé vai se transformar em confiança e em sinceridade. Não vai haver falta de recursos para fazer a obra do Senhor, na casa do Senhor. A conquista de almas vai aumentar porque eu só tenho que fazer uma coisa, uma aliança com Deus; uma aliança com o Senhor na base da fé, na base da dependência Dele, pois certas coisas só podem ser realizadas com o Espírito Santo. Por isso, não é dever, é privilégio do crente, o de participar da obra do Senhor, da causa do Senhor; do projeto de Deus.

1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   13   14
15   16   17   18   19   20   21   22   23   24   25   26   27   28
29   30   31   32   33   34   35   35a   36   37   38   39   40   41   42

Nenhum comentário:

Postar um comentário