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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

XVII - LEVANDO A SÉRIO A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO

Parte XVII
LEVANDO A SÉRIO A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO
"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e inacessível, reservada no céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados mediante a fé, para a salvação que está preparada para se revelar no último tempo" (1Pe 1.3-5)



Os arminianos ensinam que o salvo pode "cair da graça", ou seja, "perder a salvação" (?!) porque ela depende da vontade do ser humano. O ensino bíblico posto em evidência por João Calvino é que os salvos não se perdem, não podem se perder, porque a vontade do Deus que os salvou não muda. É assim que encontramos nas Escrituras as preciosas palavras: "para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado", e, ainda, "Segundo a sua própria vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas" (Ef 1.6; Tg 1.18). Igualmente, há uma palavra no livro de Jó que expressa, "Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido" (42.2). 

No arminianismo, o ser humano é responsável por conservar-se salvo, mantendo continuamente a fé e a obediência. O ensino da Bíblia Sagrada é que a salvação é do Senhor. Daniel, o profeta, nos repassa essa palavra que nos diz com absoluta clareza: "Ao Senhor, nosso Deus, pertencem a misercórdia e o perdão; pois nos rebelamos contra ele. E se nós vamos ao último livro da Bíblia, o vidente de Patmos nos dirá: 
"Depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma imensa multidão, que dizia: Aleluia! A salvação e a glória e o poder pertencem ao nosso Deus" (Ap 19.1).

Por isso, por ser uma dádiva de Deus não pode ser perdida (cf. Jo 6.39; 10.27-29; Rm 2.4; (.37-39). Pelo contrário, Jesus nos diz para nosso conforto: "A vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia" (Jo 6.39); e nesta outra expressão do Salvador:
"As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai" (Jo 10.27-29).

Há quem não tenha certeza da salvação? Há quem, chamando-se cristão, não leve a sério a segurança dessa salvação? Sim; por essa razão, João explicou porque escreveu o Evangelho que leva o seu nome: "Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo. o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo 20. 30,31). E João, na sua Primeira Carta, "Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna", porque havia já naquela época alguns que não tinham muita segurança da salvação concedida por Jesus ( 5.13).

É privilégio do salvo saber que está eternamente salvo (glória a Deus por isso!), mas não é privilégio algum viver na incerteza da salvação. Pode alguém receber a vida eterna, e depois perdê-la, indo eternamente para o inferno? Há grupos que dizem que sim, e estão bem espalhados na Cristandade. A Bíblia diz um veemente "NÃO!", ou como diz a antiga palavra de ordem:


UMA VEZ SALVO, SALVO PARA SEMPRE!!!


E isso porque "os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis" (Rm 11.29 TEB).
A doutrina da segurança eterna do salvo tem outros nomes: "perseverança dos santos", "perseverança dos salvos", dos regenerados, daqueles que são feitos novas criaturas em Cristo. Um crente pode até errar, mas ele cai e se levanta porque essa queda é temporária. Spurgeon sugere que é como num navio: podemos cair muitas vezes no seu convés, mas Deus não permitirá que sejamos jogados no mar! Estávamos atravessando para a Ilha de Itaparica no ferry boat, e aconteceu que o barco jogava tanto que algumas pessoas se desequilibraram, e eu também teria caído se não estivesse me segurando no cabo. Que excelente ilustração para a segurança da salvação... Nós estamos num barco (aliás, o barco é uma figura da Igreja), podemos cair no chão, mas não somos jogados à fúria das águas (Jo 6.37). O problema é que há muita gente que diz possuir a fé, mas não sabe o que seja, nem crê no que fala (1Jo 2.19; 2Pe 2.22).


A CERTEZA DA SEGURANÇA


A certeza da segurança da salvação, a certeza da perseverança vem de uma compreensão clara das coisas elementares dessa salvação. O regenerado se caracteriza por certas qualidades éticas e espirituais. Por exemplo, pelo discernimento da verdade . Não está aqui na palavra de Deus? "Quanto a vós, a unção que dele recebestes fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como vos ensinou ela, assim nele permanecei" (1Jo 2.27).Essa é uma grande verdade espiritual que nós temos. 

Querem ver outra que nos dá segurança? A posse do Espírito Santo. Não andamos ansiosamente buscando o Espírito Santo, não, porque quando cremos recebemos o Espírito: Ele é nosso (creio que fica melhor dizer, nós somos dEle); não é um objeto a ser possuído, Ele é que nos possui quando somos convencidos do pecado, da justiça e do juízo (1Jo 3.24; Rm 8.9, 14). 

Uma terceira realidade espiritual é o amor à paz e à fraternidade (1 Jo 3.10,11,14). Vejo que todas elas são privilégios maravilhosos dados ao crente pela misericórdia de Deus. A justificação, quando você é declarado reto, livre, limpo dos seus pecados do passado (Rm 5.1); a adoção como filho de Deus, realidade marcante do seu presente (Jo 1.12; Rm 8.14, 15; Gl 3.26; 1Jo 3.1); e a santificação, quando você é declarado separado para Deus, como reserva especial para o nosso Pai .

E isso se perde? Podemos perder a justificação, e a adoção , a santificação, e a glorificação que nos aguarda? Somos reservados, regenerados para uma herança incorruptível (ela não decai, não se estraga), incontaminável (nenhum fungo pode maculá-la), e ela não murcha, essa herança que está reservada nos céus para os santos. Isso é a glorificação! E isso se perde? E isso vai para o lixo? A LIMPURB vai levar a nossa salvação! Não! Estamos seguros! E por que estamos seguros? Por causa do amor de Deus que é imutável (Hb 6.17,18). Não pode existir essa idéia que Deus me ama hoje, mas amanhã ,não sei não... O amor de Deus não muda! Estamos seguros por causa de Suas promessas. E as promessas de Deus mudam? A palavra de Deus diz, "ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei" (Hb 13.5). Que promessa extraordinária! Quero ainda ir à Carta aos Hebreus: "para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta" (Hb 6.18). As gloriosas promessas de Deus não mudam!

Porque temos segurança da nossa salvação? Por causa da aliança feita com Deus. No profeta Jeremias, o texto diz: "E lhes darei um só coração, e um só caminho, para que me temam para sempre, para o seu bem e o bem de seus filhos, depois deles; e farei com eles um pacto eterno de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim" (Jr 32.39,40). Como Deus é fiel; nós cantamos sempre a Sua fidelidade para conosco:

"Tu és fiel, Senhor, meu Pai celeste,
pleno poder aos teus filhos darás.
Nunca mudaste, tu nunca faltaste:
Tal como eras, tu sempre serás".

Estamos seguros por causa do valor do sacrifício de Jesus Cristo, que não foi um sacrifício em vão. Vejo em João 6.39, o próprio Senhor dizendo, e repetimos o que já foi mencionado: "A vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia". 
Estamos seguros por causa do Espírito Santo que vive nos salvos, "o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória" (Ef 1.14). Assim, até parece que as perguntas de Romanos 8.31 a 39 foram feitas a pessoas que não criam na salvação eterna do crente. essas perguntas são:
"Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (v. 31b);
"Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus?" (v. 33a);
"Quem os condenará?" (v. 34a);
"Quem nos separará bo amor de Cristo?" (v. 35a);

e , aí, temos outras perguntas: "a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, etc." (cf. v. 35), perguntas que falam de um modo tão claro, e para cada uma delas a resposta é "nada, ninguém, coisa alguma pode nos separar". É verdade que Satanás, que é o nosso arqui-inimigo, o nosso resistente-mór, tudo faz para derrubar o crente. Ele usa anjos maus, é verdade, e usa gente incrédula, é verdade. E a lista do verso 35 de Romanos 8 fazem parte de um rol das possíveis dificuldades que poderiam ser interpretadas como ausência do amor de Deus. Quais são elas? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo (seja qual for), a espada . Não, nada disso nos separa do amor de Deus. Pelo contrário, vou, então, ao Salmo 44.22, e encontro a expressão, "Mas por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; somos considerados como ovelhas para o matadouro".

Dá para entender, então, que essas dificuldades nos vêm porque fomos entregues à morte o dia todo? Ora, quem ama a Deus é odiado pelo mundo; quem ora a Deus Satanás odeia porque ele não pode ver o seu império estremecido pela nossa oração. É por isso. Assim, a nossa maior qualidade dada por Jesus Cristo é sermos "mais que vencedores", diz a Escritura (Rm 8.37). No entanto, coitado do ímpio , ele é por natureza uma pessoa alienada, a Bíblia o diz: "Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras" (Sl 58.3). Vejam só: desde o útero, eles são alienados?! Precisa qualidade maior para os verdadeiros crentes que a segurança da salvação? Mas um filho de Deus, o salvo em Cristo Jesus, quem já recebeu o sopro, o toque do Espírito, esse pode acontecer de cair em pecado, quando, então, vai perder muita coisa: a alegria da salvação (Sl 51.12), a bênção da comunhão com os irmãos, mas deve se levantar. Sim, porque o crente em Jesus Cristo, o verdadeiro crente, não fica derrubado, não. Miquéias, o profeta, diz: "Não te alegres, inimiga minha, a meu respeito; quando eu cair, levantar-me-ei; quando me sentar nas trevas, o Senhor será a minha luz. Sofrerei a indignação do Senhor, porque tenho pecado contra ele; até que ele julgue a minha causa, execute o meu direito. Ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça" (7.8,9), pois, "Confirmados pelo Senhor são os passos do homem em cujo caminho ele se deleita; ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor lhe segura a mão" (Sl 37.23,24).

Até o erro, o pecado, tem seu lado de crescimento. Paulo quando escreve o Hino de Exaltação a Deus pelo Seu cuidado amoroso, diz que "sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8.28). Até o pecado, até o engano, até aquilo que não devíamos fazer mas fizemos, sendo circunstancial, ele nos ensina, tem seu valor pedagógico. O crente em Jesus Cristo não pode perder a salvação porque tem um grande Salvador que não deixa a Sua obra pela metade, não. A missão de Jesus não ficou no Calvário, não: foi até à ressurreição, e Ele saiu dentre os mortos, e garantiu a nossa salvação. Como é que um grandioso Salvador como esse nos deixaria na metade do caminho? 

Também porque não podemos perder a nossa redenção, visto que, mesmo acusados por Satanás, temos um advogado diante do Pai (1Jo 2.1; cf. Hb 9.24).

Outra razão é porque estamos guardados pelo poder de Deus. Volto à Palavra Santa: "pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé" (1Pe 1.5a; cf. 2Tm 1.12). Uma das mais preciosas lições da Nova Aliança é que a salvação não depende de mim, nem de minhas obras, nem de meus atos, mas me é concedida pela graça, pela misericórdia, pelo amor de Deus, amor que eu não mereço. Assim diz a Santa Escritura. E diz várias vezes que eu não mereço, e que você não merece: "Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus...porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3. 24, 23). Nós não merecemos, mas Deus nos concede Sua salvação. Se formos a outros textos, temos também muita palavra abençoadora: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.8,9; cf. Cl 1.12-14; 2Tm 1.8,9). Isso quer dizer que o crente em Jesus Cristo é nascido de Deus (1Jo 5.1); nascido de uma semente que não se estraga, não apodrece. Vejam só: "tendo renascido, não de semente corruptível, mas de incorruptível, pela palavra de Deus, a qual vive e permanece" (1Pe 1.23), razão porque cada filho de Deus, cada filha do Pai Celestial participa igualmente da Sua natureza. Ora, o irmão participa da natureza de Deus: se Deus morrer, o irmão morre. Mas como Deus não morre, não Se corrompe, não Se esfuma, o irmão, a irmã está selado, e protegido, e guardado quanto a sua salvação para o Dia Final (cf. 2Co 1.21,22; Ef 4.30). 

E tem mais: o crente em Jesus Cristo não se perde porque a alegria dos anjos não se acaba; a alegria que foi demonstrada nos céus no dia da sua conversão essa não se acaba(Lc 15.10), ou será que existe um ciclo de ALEGRIA NO CÉU - tristeza porque você caiu - ALEGRIA porque você voltou - tristeza porque você novamente caiu? Será que a Bíblia ensina isso?


SEGURANÇA E PERSEVERANÇA


No entanto, que tranqüilidade tem o crente em Jesus Cristo que leva a sério a segurança da salvação!... As promessas do Senhor nos dão segurança (cf. Jr 32.40; Jo 6.37; 2Tm 2.19); vida eterna não é fumaça (cf. Jo 6.47)! Não é "talvez tenha", não é "quem sabe se eu vou ter a salvação", não! (cf. 1Jo 5.11-13). Nós estamos seguros, seguros nas mãos fortes do Senhor! (cf. Sl 37.23,24,28a; 97.10). E lembremos que a ressurreição de Jesus Cristo é o alicerce desta segurança (Ef 2.6).

Vejam agora uma coisa muito séria: só quando se confia em Jesus até certo ponto é que se tem medo de perder a salvação ("Olha, Jesus, eu confio até chegar perto do Calvário; lá em cima, não..." ). Se a nossa confiança é até certo ponto, fica difícil, porque aí você tem medo de perder a salvação. Daí em diante, se a obra de Jesus fica pelo meio do caminho, esse crente, essa irmã, é deixado só, abandonado. Como fica, então, a promessa de Jesus em João 14.18 que diz: "Não vos deixarei órfãos"? E aquela que diz "estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos"? (Mt 28.20). Ou Jesus é nossa esperança para tudo, ou não é esperança para coisa nenhuma! Mas, Paulo, apóstolo, nos fala ao coração dizendo: "o qual vos confirmarás até o fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor" (1Co 1. 8,9). Que palavra linda e extraordinária! Por isso, à luz destes fatos, não entendo como há quem pregue que a salvação pode ser perdida?! Que testemunho notável para sua família, para seus amigos, para seus colegas, o irmão confirmado na fé, você confirmada na fé em Jesus Cristo. Não é (graças a Deus!) salvação-por-enquanto, não; e graças a Deus não é salvação temporária, não é condicional, não é até certo limite. É uma eterna e gloriosa salvação! Por isso, os santos perseveram: porque Deus é fiel (1Co 1.9). E Deus é fiel no que planejou, e no que prometeu.

Assim, essa monstruosa, herética, diabólica idéia do crente perder a salvação repudia toda a boa nova do evangelho de Jesus! Nega que Jesus Cristo seja digno de crédito ao dizer que nada nos arrebata da Sua mão (cf. Jo 10.28; 1Jo 5.10,11); faz de Deus um mentiroso (Hb 6.17-20); anula João 3.16, e desfaz toda a verdade que está revelada em Romanos capítulos 4, 5 e 8; cancela a justificação, e o perdão dos pecados, e a adoção de filhos, e o batismo no Espírito Santo, e os dons do Espírito, e o fruto do Espírito já cultivado no irmão. Tudo isso vai para o lixo se o irmão crê que vai perder um dia a sua salvação. Faz ser um sonho, um esfumaçado sonho o Salmo 23 com sua gloriosa declaração de confiança, "O Senhor é meu pastor; nada me faltará", e o Salmo 32 onde se lê, "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto". Isso vai embora, pelo esgoto! Isso desaparece da minha vida porque eu não creio, acho que amanhã vou perder a salvação?! Hoje eu a tenho, mas não garanto por amanhã?! Se a perda da salvação é verdadeira, ou, mesmo, imaginável, a Bíblia está brigando com ela mesma, está se contradizendo porque fala de "eterna salvação", "eterna redenção" e "vida eterna" dezessete vezes só no Evangelho de João (cf. Hb 5.9; 9.12); fala de "peso eterno de glória mui excelente", de "eterna consolação", de "herança eterna", e de "aliança eterna" (cf. 2Co 4.17; 2Ts 2.16; Hb 9.15; 13.20).
Mas há quem saia do nosso meio? Há? Sem dúvida! E a Bíblia diz que há aqueles que não se agüentaram no nosso meio porque "saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos" (1Jo 2.19). Voltaram para o mundo porque a ele pertenciam, abandonaram a família de fé. Mas, há quem saia do nosso meio? Há sim: são aqueles a quem Jesus Cristo vai dizer, "Nunca vos conheci" (cf. Mt 7.21-23).
A Escritura Sagrada tem três lições que não podemos jamais esquecer. A perdição humana é total, porque a Queda foi total, e todos fomos arrastados pelo pecado.

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