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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

LXX - A Bíblia das Testemunhas de Jeová Revela a Divindade de Jesus - IV

Parte LXX
A Bíblia das Testemunhas de Jeová Revela a Divindade de Jesus – IV

Incoerência: A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas (TNM), um tipo de Bíblia especialmente produzido pela Sociedade Torre de Vigia (STV), contém textos que comprovam a divindade de Jesus, divindade que a própria Sociedade rejeita. 





A tentativa de apagar todo e qualquer vestígio, mediante uma tradução em causa própria, não surtiu os efeitos desejados. Em incontáveis versículos da Bíblia Sagrada, de forma direta ou indireta, implícita ou explícita, Jesus é apresentado como o Verbo encarnado, isto é, o Deus que tomou a forma de homem e habitou entre nós. O critério usado pela STV é não ter critério. Vejam os exemplos a seguir.

Jesus, digno de adoração

Até 1986, quando entrou em vigor a nova Tradução, a STV admitia oficialmente que Jesus era digno de adoração, isto é, que ele se igualava a Deus. Vejam:

“Mas, ao trazer novamente o seu Primogênito à terra habitada, ele diz: `E todos os anjos de Deus o adorem´ (Hb 1.6 – TNM, 1967). 

Deus, o Pai, a Primeira Pessoa da Trindade, testemunhou da divindade da Segunda Pessoa. O Filho disse a mesma coisa com relação ao Pai: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás” (Mt 4.10). Pai e Filho são um (Jo 10.30). 

A STV não gostou dessa tradução. A divindade do Filho estava muito clara. Então, na revisão de 1986 o texto foi alterado para: 

“Mas, ao trazer novamente o seu Primogênito à terra habitada, ele diz: E todos os anjos de Deus lhe prestem homenagem” (Hb 1.6 – TNM 1986). 

Em Mateus 4.10, a TNM traduziu o verbo proskineõ (grego) na forma usual: “É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar...”. Em Hebreus 1.6, o mesmo verbo é traduzido como “prestar homenagem”. Por coerência, e para que nenhuma suspeita pairasse sobre a Sociedade – a grave suspeita de adulteração do texto bíblico por motivo espúrio -, Mateus 4.10 deveria dizer que todos devem prestar homenagem “a Jeová, teu Deus”. 

Na edição de 1967, apesar do trabalho meticuloso, a STV deixou escapar essa adoração ao Filho. Todos os demais versículos, quando referentes a Jesus, o verbo proskineõ foi traduzido por “prestar homenagem”. 

É estranho o que está no versículo anterior, em que Satanás diz a Jesus: “Todas estas coisas te darei, se te prostrares e me fizeres um ato de adoração” (Mt 4.9 – TNM). O diabo podia ser adorado por Jesus, mas Jesus não pode ser adorado nem pelos anjos nem pelos homens. Por que no versículo seguinte (10) proskineõ não foi traduzido da mesma forma? 

Certamente dirão que em Mateus 4.9 proskineõ está relacionado com o ato de ajoelhar-se, gesto inequívoco de adoração, isto é, render culto à divindade. Todavia, a STV não usou o mesmo critério quando houve prostração diante de Jesus. Vejam:

“E, entrando na casa, acharam o menino [Jesus] com Maria sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram” (Mt 2.11). Na TNM está: “... e, prostrando-se, prestaram-lhe homenagem”. Quer dizer, de joelhos ou não, segundo o ensino equivocado da STV, as Testemunhas de Jeová estão proibidas de adorar o Senhor e o Salvador Jesus Cristo. No máximo, podem prestar-lhe uma homenagem. Que tipo de homenagem? Pelo menos cumprem a ordenança de Jesus de batizar em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, conforme Mateus 28.19?

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