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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

MANUSCRITOS DO MAR MORTO UMA GRANDE

Parte XV

MANUSCRITOS DO MAR MORTO UMA GRANDE

Fonte de ajuda na compreensão da Bíblia



Intrigantes, inquietantes, polêmicos e esclarecedores. Apenas um misto de palavras pode definir o que são os Manuscritos do Mar Morto e sua importância para os estudiosos da religião.


Descobertos em 1947 por um garoto beduíno que pastoreava cabras ao largo das cavernas de Qumrã, nos arredores do Mar Morto, e vendidos pelo amigo desse pastorzinho a um estudioso judeu e um padre, esses rolos de pergaminho, pele e bronze achados em jarros de barro, que já viajaram o mundo, passando pelas mãos de estudiosos e catedráticos, têm feito uma verdadeira revolução no estudo do judaísmo e do cristianismo do século I.

Apresentados ao mundo, os Manuscritos do Mar Morto tem influênciado e esclarecido, desmistificado e reafirmado vários pontos do panorama bíblico.

Mas, apesar disso tudo, perguntas ficam no ar sempre que esses manuscritos são citados, pois, constantemente, ouve-se muita polêmica ao seu redor. A primeira pergunta que logo se faz é qual o importante legado que esses pergaminhos deixaram para a estudo bíblico? Como e porque esses antigos escritos podem ajudar na compreensão do século I, do judaísmo e do cristianismo primitivo?

Essa intrigantes perguntas vão aos poucos sendo respondidas quando se começa a descobrir o dia-a-dia da comunidade de Qumrã, seus hábitos, leis e crenças. Quando se começa a tomar conhecimento do que realmente se passava no panorama político, econômico e social da época dos qumramitas. Miraculosamente, uma novo modo de pensar é revelado quando se toma contato com esse admirável novo mundo bíblico.

E mais, passa-se a ver que os Manuscritos do Mar Morto foram um descoberta de valor inestimável, pois tanto confirmam a integridade e validade do texto bíblico (vide o rolo do livro de Isaías, onde, em todo texto, achou-se apenas sete variantes, sendo seis palavras diferentes, porém sinônimas, e uma que, apesar de não ser sinômina, em nada alterava a integridade do livro) como também esclarecem o texto, pois tiram o véu do mistério que encobria o real modo de pensar, viver e acreditar das pessoas mais próximas a época do início do cristianismo.


A Comunidade de Qumrã


Comumente incluída na seita dos essênios, a comunidade inicial era formada de doze leigos e três sacerdotes, que simbolicamente representavam as doze tribos de Israel e os três clãs levíticos (cf.Gn 46:11). Provavelmente, eles acreditavam ser um novo povo de Deus e, no seio do seu país, da terra de Israel, o restante fiel que obedeceria perfeitamente a lei de Moisés e a todas as revelações particulares dadas a Levi e seus descendentes.


E mais, criam constituir um verdadeiro templo onde poderá se desenvolver uma liturgia segundo a vontade de Deus. Inspirados em Isaías 28:16, acreditavam que quem quisesse viver nessa comunidade deveria comportar-se sempre em perfeito estado de pureza como no templo ou como no santo dos santos.


Para atingir esses alvos, tinham três objetivos: estabelecer a aliança segundo os decretos eternos, expiar em favor do país e dar aos maus sua retribuição.


Baseados em Isaías 40:3, uma nova comunidade partiu para o deserto, a fim de preparar o caminho para a vinda escatológica de Deus. Ainda almejando ser uma assembléia santa, povo consagrado a Deus, eles dedicavam-se ao estudo aprofundado das Lei e as suas práticas. Já no deserto de Qumrã, a comunidade passou a receber novos membros e, com isso, a estabelecer um código penal, no qual encontravam-se leis como tempo de aprovação para integrar a comunidade, excomunhão ou exclusão e procedimentos gerais.


Único lugar de salvação, a comunidade de Qumrã, agora distancida do templo de Jerusalém, lugar de culto do jadaísmo, apegou-se a profecia de Ezequiel 44:15 e passou a considerar-se independente de Jerusalém. E mais, cria que o verdadeiro templo era a própria comunidade e que os sacrifícios agradáveis a Deus eram os espirituais.


Nessas comunidades-templo, tornava-se necessário, tanto para os sacerdotes como para os leigos, viver em perfeito e constante estado de pureza ritual, por isso valorizavam os rituais purificatórios. Por isso, a água, desempenhava um papel importante na vida dos qumramitas, como testemunha a existência de cisternas e piscinas no recinto das construções comunitárias.


Se por um lado a comunidade é adepta do batismo, chegando inclusive a crer que o batismo, por si só é incapaz de proporcionar uma verdadeira purificação, pois este depende essencialmente do Espírito de santidade, que Deus, por ocasião de sua visita, difundirá como aspersão, por outro lado obrigava seus membros a absterem-se de participar do culto sacrílego exercido pelo clero no templo de Jerusalém e, consequentemente, dos sacrifícios. Para os qumramitas, bastava a lei de Levítico 19:2: “Sede santos, porque eu, Javé vosso Deus, ou santo”. Além disso, eles consideravam o sacrifício de “louvor dos lábios”, unido a uma conduta irrepreensível, superior aos sacrifícios sangrentos.


Com pontos teológicos comuns ao do judaísmo do Antigo Testamento, a comunidade Qumrã era adeptos da prática da oração, da observância do sábado, o qual era destinado para o louvor e das festas solenes como a de Pentecostes.


A importância dos manuscritos do mar morto


Diferentemente da opinião do crítico literário Robert Alter, que diz que “os rolos do Mar Morto são escritos de valor literário e espiritual menor, pois não oferecem qualquer conexão siginificativa entre o pensamento bíblico e o pensamento rabínico primitivo, e que os seus autores - os qumramitas - estavam fisicamente isolados do corpo político dos judeus” (“How The important are the Dead Sea Scrolls?”, pp. 34-41), é indiscutível o valor, a importância e a significação básica que os rolos têm para a real compreensão do desenvolvimento do judaísmo e do cristianismo. Como é sabido, os rolos “representam aspectos diversos da real condição do judaísmo durante três séculos do período intertestamentário - com todas as suas complexidades sectárias e heterodoxas”.


E mais, boa parte dos manuscritos datam claramente do período asmoneu, um período que, nas palavras de Menachem Stern, “(...)levou a independência espiritual e material da nação judaica tanto na Judéia quanto fora. (...) No século II a.C. um estado judaico expandiu-se sobre toda a Palestina, (...) que tornou-se religiosa e nacionalmente, a Grande Judéia, e esse fato imprimiu sua marca no caráter religioso, cultural e étnico na nação por um longo período. (...)houve um vigosoro desenvolvimento religioso e um fortalecimento do judaísmo nas nações da Diáspora”. Importantísmos, vários do rolos de Qumrã refletem claramente este desenvolvimento. 


Por outro lado, outros rolos datam do início da dominação romana (63.a.C.), a destruição da segunda comunidade judaica, quando outros acontecimento e mudanças abalaram a nação judaica. Nesse caso, os manuscritos do Mar Morto são uma rica e inesperada fonte de novos conhecimentos sobre esses dois períodos, onde encontra-se acontecimentos e personalidades do judaísmo palestino que até então desconhecidos.


Extremamente relevantes para a história do pensamento e da espiritualidade judaica, os manuscritos do Mar Morto oferecem ao estudioso tanto leituras de excepcional interesse para a reconstrução do texto original da Bíblia como também a história da religião bíblica será grandemente afetada e desmistificada. Afinal, os manuscritos colocam os estudiosos em melhor posição para, por exemplo, comparar os salmos do Saltério canônico com o conjunto de hinos helenísticos posteriores encontrados em Qumrã ou ainda poder melhor estudar das leis da escravatura na Paletina sob o domínio Persa, com base nos papiros de Samaria.


Além de importantes, os manuscritos do Mar Morto causaram grande impacto. Um impacto que tanto se estendeu para uma forçosa mudança de mentalidade com relação as seitas judaicas do período intertestamentário. Ou seja, a partir dos rolos de Qumrã passou-se a entender mais e melhor sobre, por exemplo, os essênios, fariseus e saduceus. Por outro lado, o impacto dos rolos também foi sentido no que se refere a visão do movimento apocalíptco e o seu lugar na história dos últimos tempos da religião bíblica, pois até então considerado um fenômeno tardio e de vida curta no judaísmo (entre o séc II e I), o apocalipcismo passou a ser aceito como surgido a partir do século IV a.C.


Como se terá a oportunidade de ler mais adiante, os rolos do Mar Morto também foram, e ainda são, também muito importantes para uma melhor compreensão do Novo Testamento. Nunca deixando de lado a prudência nas comparações, pode-se dizer que muitas são as semelhanças nas crenças, instituições comunitárias, vocabulário e formas literárias dos qumramitas e dos cristãos primitivos. 


Se pegarmos, por exemplo, os apóstolos João e Paulo, encontrar-se-á muitas semelhanças entre seus escritos e os rolos. Em João encontramos, entre outros pontos, o dualismo-luz-trevas que também aparece frequentemente nos textos de Qumrã. Enquanto em João 12:35-36 lemos “Jesus lhes disse: Por pouco tempo a luz está entre vós. Caminhai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apreendam: quem caminha nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes luz, crede na luz, para vos tornardes filhos da luz”, no rolo de “Regras da Comunidade” na coluna 3 linha 19 a 25, lê-se que “Na morada da Luz... Nas mãos do Príncipe das Luzes está a dominação de todos os Filhos da Justiça — eles caminham nas vias da Luz - e nas mãos do Anjo das Trevas está a dominação dos Filhos da Perversidade - e eles caminham nas vias das Trevas. E é por causa do Anjo das Trevas que se dividem os Filhos da Justiça... e todos os espíritos de sua parcela tentam fazer cambalar os Filhos da Luz, mas o Deus de Israel e o Seu Anjo de verdade ajudam todos os Filhos da Luz”.


Quanto a Paulo, vemos várias semelhanças entre o livro de Efésios e os rolos “Regra dos Filhos da Luz” e “Regras da Comunidade”. Por exemplo, em Efésios 5:5 lemos “é bom que saibais que nenhum fornicário ou impuro ou avarento... tem herança no reino de Cristo e de Deus”, no rolo “Regra dos Filhos da Luz”, coluna 3, linhas 21-22, lemos “tu purificaste o espírito perverso de grande pecado, para que se mantenha em vigilância com o exército dos Santos e entre em comunhão com a Assembléia dos Filhos do Céu”.


Em Efésios 5:12 temos outro paralelo. Enquanto na carta de Paulo lemos “Vede, pois, cuidadosamente como andais: não como tolos, mas como sábios”, no rolo “Regras da Comunidade”, coluna 4, linhas 23-24, lemos “até o presente, os Espíritos da verdade e de perversidade lutam no coração do homem: eles caminham na sabedoria e na loucura”.


Nesse sentido, pode-se dizer que os manuscritos nos alargam, e mais um vez, clareiam nosso visão ainda um pouco embaçada do início do cristianismo e sua teologia. Apresentados como um dado novo e original, os manuscritos do Mar Morto, estão avalizando ou sugerindo um cristianização das idéias qumramitas, sem, todavia, sugerir que este tenha derivado da seita de Qumrã.


Importante em todas as área do estudo bíblico, os manuscritos do Mar Morto tem feito uma verdadeira revolução nos conceitos e idéias pré-estabelecidas sobre um período de cerca de 2.000 atrás, onde emergiram o cristianismo e o judaísmo rabino, como poderemos ver a seguir.


Ajuda na Compreensão do Panorama
do Judaíco do Séc. I


Entre outras coisas foi partir deles que se passou a ter uma nova concepção da mentalidade intertestamental, bem como do seu modo de viver e fé. Por outro lado, se teve de rever conceitos, como por exemplo o que se apregoava a respeito da língua falada nesse período. Segundo foi apurado nos manuscritos, três quartos dos textos, foram compostos em hebraico, desmentindo a idéia de que o aramaico tivesse superado o hebraico e ocupado o lugar de língua principal dos judeus da Palestina no século I a. D.


Outra coisa relevante dos manuscritos para o judaísmo é através do rolo de Levítico e de outros fragmentos bíblicos e parabíblicos foi constatado que, sendo eles redigidos em escrita paleo-hebraica, no século II a.C., havia judeus palestinos que continuavam a usar a escrita hebraica original em textos do Pentateuco. E mais, esses rolos e outros fragmentos bíblicos encontrados nas cavernas, mostram que, na época em que os manuscritos foram escondidos, ainda não existia uma versão única e canonizada das escrituras, mas sim versões diferentes dos mesmos textos que circulavam entre os palestinos. 


Ajuda na Compreensão do Panorama,do Novo Testamento.


Apesar de todas essas revelações do manuscritos do Mar Morto a cerca do judaísmo serem surpreendentes, é a relação dos documentos com o Cristianismo e o Novo Testamento que mais se ocupam a atenção do estudiosos. Afinal, várias idéias e práticas descritas nos rolos encontram eco nas idéias e práticas atribuídas aos primeiros cristãos.


Uma das mais importantes dessas semelhanças diz respeito à refeição sagrada. Refeições comunais são descritas em detalhes em passagens de dois rolos, o “Manual da Disciplina” e a “Regra Messiânica”, onde, antes de comer, um sacerdote oficiante deveria das graças pelo pão e pelo vinho. No Novo Testamento uma cena semelhante a essa é narrada pelos primeiros cristãos: antes da sua crucificação, Jesus tomou o pão e o vinho da ceia pascal, os abençoa e distribui aos seus discípulos para que o comam (II Co 11:23-26). 


Outra afinidade entre os manuscritos e o cristianismo é o batismo. Para os cristãos primitivos, o batismo é um sinal de entrada na fé, talvez até um pré-requisito, aparecendo no Novo Testamento como algo quase imprescindível para a salvação (“Quem crêr e for batizado será salvo”). Em alguns rolos, principalmente no “Manual de Disciplina” existe menção do batismo, no qual é dito que penitentes teriam se negado a entrar nas águas. Somando-se a isso tem-se as cisternas de água achadas em Khirbet Qumrã.


Somando-se ao batismo, tem-se a passagem do livro de Atos 2:44-45, que diz que os primeiros cristãos viviam juntos “(...) e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e bens, e dividiam-nos entre todos, segundo as necessidades de cada um”. Da mesmo forma, o “Manual de Disciplina” prescreve que aqueles que entrassem na comunidade deveriam ter suas riquezas colocadas num fundo comum para uso de todos os membros.


Tendendo a compartilhar do mesmo cenário cultural e histórico, os manuscritos do Mar Morto e o Novo Testamento, demonstram preocupações idênticas, terminologias e idéias teológicas correlatas. Um exemplo clássico é a expressão “Filhos da Luz”, utilizada para designar o virtuoso povo de Deus, que é encontrada tanto em alguns dos rolos quanto em um dos evangelhos (Lc 16:8). Além do título específico “Filhos da Luz”, o dualismo luz/trevas aparece tanto em alguns dos rolos quanto em alguns dos livros do Novo Testamento, principalmente no evangelho e nas epístolas de João. Outro exemplo é o modo como tanto os textos do Novo Testamento e os rolos utilizam as escrituras judaicas para justificar suas crenças.


Outro dado a se considerar é que tanto na maior parte dos rolos como no Novo Testamento, encontra-se uma crença num Deus intimamente envolvido com os assuntos humanos. Um Deus que pune e recompensa seu povo como Ele acha que deve. Entre Deus e a humanidade, entretanto uma miríades de anjos agiam como intermediários. Anjos aparecem em vários rolos; auxiliam os humanos na batalha, guiam suas ações e cultuam a Deus. Já no Novo Testamento, da mesma forma, os anjos aparecem. Em Lucas 1 e 2 os anjos tanto anunciam a vinda de Jesus como também dizem a Maria e José o que fazerem. Já em Apocalipse, os anjos tanto cultuam a Deus como executam as punições de Deus contra os ímpios. 


Outra semelhança a se considerar é a existente entre a doutrina dos “Dois Espíritos” encontrada tanto no Manual de Disciplina como em algumas passagens do Novo Testamento. De acordo com o “Manual de Disciplina”, as almas humanas são guiadas por dois seres espirituais ou anjos: o espírito da luz tenta guiar a humanidade pelos caminhos da equidade e é quem governa sobre todos os indivíduos justos; já os Espírito das Trevas, tenta as pessoas a agirem iniquamente e tem total domínios sobre os iníquos. No Novo Testamento, Satã aparece diversas vezes como um espírito que tenta as pessoas a praticar o mal, chegando a tentar inclusive a Jesus (Mt. 4:1-11). Também 1 Jo. 4:16, fala do espírito do anticristo que, sendo oposto ao espírito da verdade, opõe-se ao povo de Deus e tenta desviá-lo do bom caminho. 


Interessante também é o fato de que tanto os cristãos primitivos como os autores de alguns dos rolos buscarem alternativa ou substituição para o sacrifícios de sangue. Para os primeiros cristãos a alternativa foi o vicário sacrifício e morte de Jesus, que, diz Hebreus, foi um sacrifício por excelência que tornou obsoleto todos os demais. Nos rolos, essa mesma idéia aparece quando le-se no “Manual de Disciplina” que um indivíduo virtuoso poderia redimir os pecados do outro através do seu próprio sofrimento. Percebe-se que tanto o “Manual de Disciplina” como o “Novo Testamento” beberam da imagem do “servo sofredor” de Isaías 52 e 53.


Encerrando, podemos citar o rolo encontrado na Caverna 4 e batizado de “O Messias Perfurado”, onde uma figura misseânica, geralmente identificada como o “Príncipe da Congregação”, aparece agindo como salvador. Seu papel era liderar as tropas de Israel na batalha contra as nações e recuperar a glória nacional de Israel. Um papel mais ou menos semelhante é atribuído a Jesus no Novo Testamento - em sua segunda vinda ele viria com os exércitos do céu para executar a vingança contra os inimigos do povo de Deus (Mateus 24, Apoc. 9).


Todos esses paralelos existentes entre os manuscritos do Mar Morto e o Novo Testamento servem, entretanto, para demonstrar um ponto importante: eles atestam inequivocamente que diversas tradições cristãs registradas no Novo Testamento estavam “em casa” no universo do judaísmo antigo. E mais, mostram-se impregnados pelo rico legado literário de uma era de crise do povo judaico. Uma era que ocasionou e marcou os estágios iniciais do cristianismo.


BIBLIOGRAFIA


GOLB, Norman. Quem Escreveu os Manuscritos do Mar Morto? Rio de Janeiro, 1996, Editora Imago.


MARTÍNEZ, Florentino García. Textos de Qumran. Petrópolis, 1995, Editora Vozes.


ORRÚ, Gerusário F. Os Manuscritos de Qumran e o Novo Testamento. São Paulo, 1993, Edições Vida Nova.


POUILLY, Jean. Qumrâ. São Paulo, 1992, Editora Paulinas.


SANKS, Hershel. Para Compreender os Manuscritos do Mar Morto. Rio de Janeiro, 1993, Editora Imago.

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