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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

XIII - PASSAGENS BÍBLICAS DE DIFÍCIL COMPREENSÃO, EM RELAÇÃO À SALVAÇÃO ETERNA 1

XIII, PASSAGENS BÍBLICAS DE DIFÍCIL COMPREENSÃO, EM RELAÇÃO À SALVAÇÃO ETERNA.
Temos a seguir vários estudos sobre algumas passagens BÍBLICAS, as quais, à primeira vista, são de difícil compreensão, visto que, as mesmas, aparentemente negam a PRESERVAÇÃO DIVINA e consequentemente a PERSEVERANÇA do crente na FÉ SALVADORA, ou, até mesmo, sobre a impossibilidade da certeza da SALVAÇÃO ETERNA.
Porém, há muitas passagens BÍBLICAS, que são taxativas, sobre a garantia da SALVAÇÃO ETERNA.
A BÍBLIA SAGRADA nos ensina que, as coisas ESPIRITUAIS se discernem, comparando-as com as coisas ESPIRITUAIS, 1ªCor¨2:9-16¨(13), ou seja, as passagens BÍBLICAS de difícil compreensão são esclarecidas por outras bem mais claras e mais definidas.
Portanto, para nossa tranqüilidade, ao lermos uma passagem BÍBLICA que (notemos bem) aparentemente nos ensine sobre a possibilidade da perda da SALVAÇÃO ETERNA, comparemos tal passagem, com as que garantam taxativamente a SALVAÇÃO ETERNA, A qual, provém da fé que de uma vez por todas foi dada aos santos, Judas¨3.
Com esta certeza advinda da confiança nas promessas do próprio DEUS, registradas na BÍBLIA SAGRADA, teremos forças espirituais suficientes, para desprezarmos, veementemente, os ensinamentos de ímpios que distorcem a PALAVRA DE DEUS, a fim de enganarem, se possível fora, até mesmo, os próprios escolhidos de DEUS, Mat¨24:24; At¨20:25-32; 2ªCor¨11:13-15; 2ªPed¨2:1-3, 3:15-16; Judas¨4.
Antes de passarmos ao estudo das passagens (aparentemente) dúbias, quanto à garantia da SALVAÇÃO ETERNA, revejamos algumas, em número de quatorze, todas encontradas, somente no EVANGELHO segundo o apóstolo JOÃO, as quais, sem qualquer sombra de dúvida, garantem a gloriosa SALVAÇÃO ETERNA, a todo aquele que tem fé em JESUS CRISTO, como seu ÚNICO E SUFICIENTE SALVADOR, João¨3:14-15, 16, 18, 4:14, 5:24, 39-40, 6:27, 37-40, 47, 54, 10:27-30, 12:25, 48-50, 17:2-3.
Pedro reconheceu JESUS CRISTO como SALVADOR ETERNO, declarando o que está registrado em João¨6:67-69.
Em sua primeira carta, o apóstolo João faz, por três vezes, eco às declarações de JESUS CRISTO, registradas no EVANGELHO segundo o próprio João.
Confirmemos, fazendo as próximas leituras BÍBLICAS, 1ªJoão¨1:2, 2:25, 5:11-13.
Vejamos também o que Paulo ensina acerca da garantia da VIDA ETERNA em Rom¨6:23, 8:1-2, 33-39.
De posse destas garantias BÍBLICAS, estudemos algumas passagens de difícil compreensão, a fim de desfazermos alguma possível dúvida concernente à garantia da SALVAÇÃO ETERNA.
XIII, 1o GRUPO DE PASSAGENS BÍBLICAS, Mat¨10:22, 24:13; Mar¨13:13; Apoc¨2:10.
Estas passagens BÍBLICAS nos falam em perseverança, entretanto, nenhuma delas se refere a qualquer tipo, ou contrapartida, de condenação eterna.
Outro fato comum às quatro passagens é a perseguição, levada a efeito, pelos inimigos da verdade.
Aquele que perseverar até o fim, da perseguição, será salvo da perseguição.
Porém, se a perseguição levar à morte, a COROA DA VIDA está garantida, apesar da morte física Apoc¨2:10.
XIII, 2o GRUPO DE PASSAGENS BÍBLICAS, Mat¨12:43-45; Luc¨11:24-26.
Para entendermos bem estas passagens BÍBLICAS, é necessário, que estudemos o contexto BÍBLICO onde se encontram, para podermos tirar as conclusões corretas.
Analisemos, portanto, o contexto anterior de Mat¨12:43-45, o qual é Mat¨12:38-42.
01, JESUS CRISTO, está falando para escribas e fariseus, os quais queriam ver um sinal operado por ele, Mat¨12:38.
02, JESUS CRISTO, responde com um exemplo, qual seja, a sua morte e ressurreição, comparando-a, com a permanência do profeta Jonas no ventre do grande peixe, Jonas¨1:17; Mat¨12:39-40.
03, Depois, JESUS CRISTO fala que os ninivitas se levantarão no juízo e condenarão aquela geração dos judeus, Mat¨12:41.
04, Continuando, JESUS CRISTO afirma ser maior do que o profeta Jonas, Mat¨12:41.
05, Afirma, também, que a rainha do meio-dia (a rainha de Sabá), a exemplo dos ninivitas, também se levantará no juízo e condenará aquela geração de judeus, Mat¨12:42.
06, Depois também afirma ser superior a Salomão, Mat¨12:42, o qual, pela sua singular sabedoria, impressionou sobremaneira a rainha de Sabá, 1ºReis¨10:1-10; 2ºCrô¨9:1-9.
Verifiquemos o que as duas passagens BÍBLICAS nos dizem diretamente.
01, O espírito imundo, está numa determinada pessoa.
02, O espírito imundo, sai dessa pessoa.
03, O espírito imundo, vai procurar lugar de repouso.
04, O espírito imundo, não encontra lugar de repouso.
05, O espírito imundo, decide voltar de novo, para sua casa (a pessoa de onde saiu).
06, O espírito imundo, volta para sua casa (a pessoa de onde havia saído).
07, O espírito imundo, acha sua casa vazia (a pessoa de onde saíra), varrida e ornamentada.
08, O espírito imundo, vai e leva consigo, outros sete espíritos piores do que ele.
09, O estado do homem em pauta, se torna pior, após a volta do espírito imundo, relativamente à situação anterior à saída do espírito imundo.
10, Na passagem de Mateus, JESUS CRISTO termina com esta declaração:
“Assim também acontecerá a esta geração perversa”.
Vejamos as conclusões lógicas destas passagens BÍBLICAS.
01, O espírito imundo, não saiu do homem, pelo poder de DEUS, nem em virtude de conversão evangélica.
Saiu, isto sim, por sua livre e espontânea vontade.
01, A, Ao voltar, a casa não estava ocupada por ninguém, muito menos pelo ESPÍRITO SANTO, 1ªCor¨3:16, 6:19; Ef¨1:12-13.
01, B, Se a casa estivesse ocupada pelo ESPÍRITO SANTO, jamais o diabo teria condições de entrar novamente nela, ainda que trouxesse sete, setenta, setecentos, sete mil, ou qualquer quantidade de outros demônios.
02, O estado daquele que volta a ter o diabo novamente em sua vida, torna-se pior do que anteriormente, visto que, tal pessoa, não nasceu de novo, João¨3:1-21¨(3-10; 2ªCor¨5:17.
03, Este ensinamento da volta do diabo à sua casa (o homem do qual havia saído), tornando-a pior do que anteriormente, serve para ilustrar a situação do povo judeu (esta geração perversa), o qual, não dava lugar à verdade.
04, A conclusão final, só pode ser a seguinte:
04, A, A casa referida, não pode representar, de forma alguma, uma pessoa salva por JESUS CRISTO, pelo contrário, refere-se a uma pessoa não salva por JESUS CRISTO.
04, B, A piora do estado do homem após a volta de satanás, não é motivada pela perda da SALVAÇÃO ETERNA, visto que a esta, JESUS CRISTO jamais se referiu.
XIII, 3o CONJUNTO DE PASSAGENS BÍBLICAS, Mat¨13:3-23; Mar¨4:3-20; Luc¨8:4-15.
A parábola do semeador é usada por muitas pessoas não salvas para difundirem e defenderem a doutrina anticristã, da possibilidade de uma pessoa SALVA por JESUS vir a perder a SALVAÇÃO ETERNA.
A semeadura, é algo muito conhecido por uma imensa quantidade de pessoas, a qual, ilustra, de modo muito claro, o REINO DE DEUS.
Esta parábola conta com alguns elementos representativos, quais sejam:
01, O SEMEADOR, Representa o pregador do EVANGELHO.
02, A SEMENTE, representa a PALAVRA DE DEUS.
03, OS TERRENOS ONDE CAÍRAM AS SEMENTES, representam os VÁRIOS TIPOS DE OUVINTES, COM SUAS RESPECTIVAS REAÇÕES.
03, A, A BEIRA DO CAMINHO, representa, os OUVINTES INDIFERENTES.
03, B, OS PEDREGAIS, representam, os OUVINTES INCONSTANTES.
03, C, O MEIO DOS ESPINHOS, representa, os OUVINTES MATERIALISTAS.
03, D, A BOA TERRA, representa, os OUVINTES CONSTANTES E REPRODUTORES.
04, O RESULTADO DA SEMEADURA.
04, A, OS OUVINTES INDIFERENTES, não entendem, nem retêm a PALAVRA, por isso, não há fruto em suas vidas.
04, B, OS OUVINTES INCONSTANTES, aparentemente, ou à primeira vista, recebem a PALAVRA com alegria, porém, esta reação, é de pouca duração, visto que, a responsabilidade do testemunho, é maior do que a pessoa pode suportar.
04, C, OS OUVINTES MATERIALISTAS, são os que supervalorizam os bens materiais, em detrimento dos bens ESPIRITUAIS.
04, D, OS OUVINTES REPRODUTORES, OU A BOA TERRA, são os que, não só ouvem a PALAVRA, mas a compreendem, aceitam e tornam-se reprodutores da mesma, ainda que, uns produzam mais frutos do que outros.
As três primeiras categorias, jamais representaram, e jamais representarão crentes que perderam a SALVAÇÃO ETERNA, pois jamais a possuíram, apenas ouviram a mensagem do EVANGELHO, e cada um reagiu de acordo com a sua própria vontade, desejo e conveniência pessoal, sem se importar com o mais importante, que é a VIDA ETERNA.
Já a quarta categoria, ou a BOA TERRA, reagiu de acordo com a PALAVRA e o desejo de DEUS, vindo desta forma, a produzir muito fruto, cada qual de acordo com as suas possibilidades e capacidades pessoais.
Portanto, esta parábola, ao invés de ensinar a possível perda da SALVAÇÃO ETERNA, ressalta, isto sim:
01, O poder da PALAVRA DE DEUS.
02, O livre arbítrio do ser humano.
03, A recompensa a quem responde sim ao apelo DIVINO por meio da sua PALAVRA, e que, pelo PODER de DEUS, vence a força do maligno, aceita a JESUS CRISTO como único e suficiente SALVADOR, alimenta-se e aprofunda-se no conhecimento da VERDADE, rejeita as ofertas ilegítimas do mundo e do diabo e caminha, galhardamente, vida afora, produzindo frutos abundantes e maravilhosos para o REINO de DEUS.
XIII, 4o CONJUNTO DE PASSAGENS BÍBLICAS, Mat¨16:19, 18:18; João¨20:23.
Eis-nos diante de mais um conjunto de passagens BÍBLICAS, também, usado pelos que crêem, defendem e propagam a possibilidade da perda da SALVAÇÃO ETERNA do crente em JESUS CRISTO.
Porém, quando tais passagens são estudadas corretamente, toda e qualquer possibilidade de dúvida, é retirada, dando lugar à certeza da VIDA ETERNA.
01, Mat¨16:19, 18:18.
Estas duas passagens BÍBLICAS não se referem, de forma alguma, à SALVAÇÃO ETERNA, visto que, se assim fora, a mesma, estaria à mercê da vontade de uma pessoa, um conjunto de pessoas (Mas qual ou quais¨?), ou uma organização eclesiástica (uma igreja¨? Mas qual¨?), o (s) qual (ais), é que determinaria (m) quem deveria ser salvo ou não, ou seja, quem deveria ou não ser mantido, na condição de salvo eternamente.
QUE A MISERICÓRDIA DE DEUS ALCANCE TODOS QUE ASSIM CRÊEM¨!
02, João¨20:23.
À semelhança do exemplo anterior, esta passagem BÍBLICA também não ensina, nem significa que, se um crente em JESUS CRISTO, não tiver seus pecados perdoados por uma pessoa humana, perderá a sua SALVAÇÃO ETERNA.
O que significa é que a relação entre o ofensor e o ofendido ficará na dependência da ação da pessoa ofendida, ou seja, daquele que deve perdoar.
Lembremo-nos do modelo de oração ensinada por JESUS CRISTO, em Mat¨6:6-15¨(12-15).
Comparando João¨20:23 com Mat¨6:6-15¨(12-15), chegamos à conclusão lógica de que:
O crente que não perdoa os pecados cometidos contra si, por outra pessoa, também merece o castigo de DEUS, por este seu pecado, ou seja, o pecado de não perdoar aquele que o ofendeu.
Porém, no que concerne ao perdão dado por DEUS a todos os seus filhos, relativamente à SALVAÇÃO ETERNA, tal perdão, não está limitado ao perdão de outra pessoa, visto que, se assim fora, a VIDA ETERNA, estaria na dependência da decisão de uma pessoa humana e não assegurada pelo próprio JESUS CRISTO, como podemos verificar em João¨6:37-40, 10:27-28.
Porém, graças a DEUS, a nossa SALVAÇÃO ETERNA, é assegurada pelo NOSSO MARAVILHOSO E GLORIOSO SALVADOR, JESUS CRISTO.
XIII, 5a PASSAGEM BÍBLICA, Mat¨18:23-35.
Esta passagem BÍBLICA necessita ser bem compreendida, para nossa tranqüilidade espiritual.
Esta parábola nos fala sobre um certo homem que era, por um lado, devedor de um certo rei, e por outro lado, credor de um seu companheiro.
01, VEJAMOS SUA ATITUDE COMO DEVEDOR.
01, A, O mesmo, devia uma enorme soma a um rei.
01, B, O rei (credor), decidiu receber tal dívida, com o produto financeiro da venda dele e de toda a sua família, naturalmente, como escravos.
01, C, O devedor, prostra-se diante do rei, e lhe pede clemência.
01, D, O rei (credor), por compaixão, perdoa-lhe a dívida.
02, PRESTEMOS, AGORA, ATENÇÃO À SUA REAÇÃO COMO CREDOR.
02, A, Um de seus companheiros de trabalho, também, lhe devia algum dinheiro, o qual, comparado à dívida que lhe fora perdoada, era, na realidade, uma ninharia.
02, B, Da mesma forma que, o agora credor, se prostrara perante o rei, o companheiro devedor, se prostra diante dele, pede clemência e um tempo para pagar tudo.
02, C, A clemência foi rejeitada.
Ao invés disto, colocou-o na prisão, até que a dívida fosse totalmente paga.
03, ATENTEMOS A REAÇÃO DOS COMPANHEIROS DIANTE DO ACONTECIDO.
03, A, Os seus companheiros, se entristeceram muito, diante de reação tão desumana.
03, B, O credor tirano, foi entregue por seus companheiros ao rei.
04, OLHEMOS A REAÇÃO DO REI.
04, A, O rei o chama à sua presença, e o taxa de malvado.
04, B, O rei traz à lembrança o alto perdão que lhe fora dado.
04, C, O rei diz que, o servo deveria ter agido semelhantemente, com o seu devedor.
04, D, O rei retira o seu perdão, entregando-o aos atormentadores, até que toda a dívida lhe fosse paga.
05, CONCLUSÃO DA PARÁBOLA E A LIÇÃO DADA POR JESUS CRISTO.
Da mesma forma vos fará DEUS, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
06, REFLEXÕES SOBRE A CONCLUSÃO.
06, A, À primeira vista, e sem haver comparação com os ensinos BÍBLICOS que nos dão a certeza e a garantia da SALVAÇÃO ETERNA, como já estudamos ao início deste estudo doutrinário, a pessoa menos avisada, poderá crer e afirmar: Quando um crente não perdoa os pecados de um irmão, perde a SALVAÇÃO ETERNA.
06, B, Porém, o bom senso, nos leva a crer que:
Visto que DEUS é justo, com toda a certeza, castigará todo aquele que deve perdoar e não perdoa, Deut¨8:5; Prov¨3:11-12; Heb¨12:5-6.
06, C, Entretanto, nem por isso, uma pessoa SALVA POR JESUS CRISTO, perderá a sua SALVAÇÃO ETERNA, visto que esta está garantida por DEUS, Rom¨8:1-2.
06, D, Se perdesse a SALVAÇÃO ETERNA, estaria perdido eternamente, desta forma, como poderia pagar toda a dívida¨?
XIII, 6a PASSAGEM BÍBLICA, Mat¨22:1-14.
Esta passagem BÍBLICA, é uma parábola, a PARÁBOLA DAS BODAS.
Entendamos a parábola.
Vs¨2.
Nesta parábola JESUS compara o REINO DOS céus a um rei que celebra as bodas de seu filho.
Vs¨3.
01, O rei envia seus servos a chamarem os convidados para a festa.
02, Os convidados não quiseram vir.
Vs¨4.
O rei, reforçando o convite, manda outros servos chamarem os convidados, e anunciarem que tudo já está preparado.
Vs¨5.
De novo, os convidados não atendem ao convite.
Vs¨6.
Alguns convidados, não só, não atenderam ao convite, mas também, chegam ao cúmulo de matarem os enviados do rei.
Vs¨7.
O rei, ao tomar conhecimento do acontecido, envia seus exércitos, para matarem os assassinos, bem como, para incendiarem a cidade destes.
Vs¨8.
O rei chega a esta conclusão: A festa está preparada, mas os convidados não eram dignos de participarem da mesma.
Vs¨9.
Porém, a festa teria que acontecer, por isso, envia de novo os seus servos a irem por todos os lugares, e convidarem indistintamente todas as pessoas que fossem encontradas.
Vs¨10.
01, Os servos do rei, ao cumprirem sua missão, trouxeram para a festa todos os que encontraram, tanto maus como bons.
02, A festa foi realizada, com muitos convidados.
Vs¨11.
O rei entrando na festa para ver os convidados, encontrou um homem que não estava trajado decentemente, ou seja, com as vestes nupciais.
Vs¨12.
01, O rei o interroga, dizendo: De que forma entraste na festa, não tendo veste nupcial¨?
02, O homem fica calado, não diz nada.
Vs¨13.
O rei ordena a seus servos, que o amarrem de pés e mãos, o levem, e o lancem nas trevas exteriores, dizendo: Ali haverá choro e ranger de dentes.
Vs¨14.
Este versículo, fala sobre a causa da condenação, com esta declaração do rei: Muitos são chamados, mas poucos escolhidos.
Como em todas as parábolas, há a necessidade de entendermos os seus personagens, a fim de podermos entender a lição espiritual que a mesma nos dá.
01, O rei representa DEUS.
02, Os servos, representam os profetas do ANTIGO TESTAMENTO.
03, Os primeiros convidados, representam o povo israelita (judeu).
04, Os últimos convidados, representam os gentios (o povo não israelita, ou não judeu).
05, O convite, representa, a PALAVRA DE DEUS (O EVANGELHO).
06, O homem sem a veste nupcial, representa, todo aquele que pensa ludibriar a DEUS (o crente nominal).
07, As trevas exteriores, representam o inferno (tormento eterno).
08, Muitos chamados, mas poucos escolhidos, representam:
08, A, Os muitos chamados, todas as pessoas EVANGELIZADAS.
08, B, Os poucos escolhidos são, todas as pessoas que se convertem genuinamente a JESUS CRISTO, aceitando-o como seu ÚNICO E SUFICIENTE SALVADOR.
Conhecendo os elementos da parábola, não há dificuldade, para entendermos claramente, que o homem que não tem as vestes nupciais, não pode ser, de forma alguma, alguém que tinha a SALVAÇÃO ETERNA e veio a perdê-la.
Porém, alguém que foi EVANGELIZADO mas que não quis aceitar as condições propostas por DEUS, através do EVANGELHO.
Tal pessoa foi, com toda a certeza, chamada, porém, não escolhida, visto que, a escolha feita por DEUS depende da aceitação das suas condições, por parte do homem.
Tais condições, já as estudamos, acima, as quais são; ARREPENDIMENTO E FÉ EM JESUS CRISTO, COMO ÚNICO E SUFICIENTE SALVADOR (CONVERSÃO).
XIII, 7a PASSAGEM BÍBLICA, Mat¨25:14-30.
Esta passagem BÍBLICA é uma parábola, a dos talentos.
Nela, estão em pauta, três servos.
Dois deles, são fiéis, trabalhadores e obedientes.
O terceiro, é infiel, desobediente, medroso e covarde.
Falemos sobre este.
O seu senhor lhe deu um talento, para que com este trabalhasse, a fim de auferir-lhe lucros.
O servo infiel, medroso, covarde e desobediente, agiu contrariamente às ordens do seu senhor.
Ao voltar, o seu senhor pediu a prestação das contas.
O servo infiel, narra toda a sua incapacidade e infidelidade, visto que, não trabalhou, como lhe fora ordenado, nem colocou o montante recebido, nas mãos de alguém (um banco), que lhe desse algum lucro, ainda que pouco, relativamente ao auferido pelos seus dois companheiros.
Diante disto, o seu senhor, manda tirar-lhe o que estava sob a sua guarda e entregar ao que mais possuía.
Esta decisão, é acompanhada, por uma condenação.
Lançai pois o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
Necessitamos entender o significado da palavra “SERVO”, na linguagem BÍBLICA, visto que, infelizmente, há alguma confusão, em relação a esta palavra.
Façamos, portanto algumas considerações sobre a mesma, à luz da BÍBLIA SAGRADA.
01, Nem sempre, na BÍBLIA SAGRADA, a palavra “SERVO”, significa, filho de DEUS.
À luz da BÍBLIA SAGRADA, Nabucodonozor nunca fez parte do povo de DEUS [(ainda que em Dan¨4:34-37, após a sua loucura, haja glorificado a DEUS), (se houvesse conversão genuína, com toda a certeza, Nabucodonozor, teria tomado alguma medida em favor do povo judeu que estava exilado na Babilônia)].
Entretanto, Nabucodonozor é chamado por DEUS, de SEU servo, por ser usado para castigar o povo judeu, em virtude da desobediência deste, Jer¨25:8-11, 27:6-7.
02, Ciro, rei da Pérsia, Esd¨1:1, também foi grandemente usado por DEUS, para beneficiar o povo judeu, porém, ainda que não conhecesse a DEUS, foi ungido por DEUS para fazer a obra que DEUS determinou, Is¨45:1-5.
DEUS não chama Ciro de servo, chama-o de meu pastor, Is¨44:28, bem como de meu ungido, Is¨45:1.
Estes dois títulos, com toda a certeza, significam, servo.
03, JESUS CRISTO, faz distinção entre “SERVOS” e amigos, João¨15:15.
04, Há os servos do pecado, João¨8:34; Rom¨6:16.
05, Há também, os servos da obediência, Rom¨6:16.
06, Há também os servos, sinônimo de trabalhadores, Ef¨6:5-8.
07, Se o servo da parábola em pauta, significasse filho de DEUS, como seria condenado às trevas exteriores (CONDENAÇÃO ETERNA).
Ou as promessas de JESUS CRISTO não têm valor¨? João¨1:12, 3:16-18, 6:37-40, 10:27-30, além de Rom¨8:1-4; Ef¨2:8-10.
08, Se a condenação às trevas exteriores, fosse, neste caso, condenação eterna, a SALVAÇÃO ETERNA, seria conseguida, por intermédio das obras, contrariando João 3:16-18 Ef¨2:8-10.
Cremos que esta parábola, também pode aplicar-se, a exemplo da passagem estudada anteriormente, ao povo judeu, o qual como povo e nação, deixou de cumprir as ordens de DEUS.

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