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domingo, 17 de janeiro de 2010

OS ESTUDOS BÍBLICOS E A PALAVRA DE DEUS

Parte X
OS ESTUDOS BÍBLICOS E A PALAVRA DE DEUS

Há estudos que chegam a receber, na média, nota bem próxima de dez. Outros, sem esse tipo de aferição, são lidos por centenas de usuários. Ás vezes, em poucos dias, o número de leitores ultrapassa duas centenas.
Essa corrida aos estudos demonstra grande interesse pela leitura da Palavra e serve para preencher a lacuna deixada por escolas bíblicas dominicais. Todavia, devemos ter o cuidado de não substituir a Bíblia pelos estudos. A Bíblia será sempre o padrão. Não raro, principalmente em assuntos polêmicos, o autor do estudo emite opinião pessoal, seja em assuntos controvertidos, seja na interpretação de textos. Entendo que o tempo dispensado à leitura da Bíblia não deve ser menor do que o dedicado à leitura dos estudos bíblicos. Convém seguirmos o exemplo dos bereanos, que examinavam cuidadosamente se o que Paulo e Silas pregavam estava de acordo com as Escrituras. Então, não se deve fazer ou deixar de fazer alguma coisa em razão do que algum escritor, seja pastor ou não, ensina. Antes de qualquer atitude, medite e tire suas próprias conclusões. A fonte de qualquer estudo bíblico, como o próprio nome indica, é a Bíblia, mas, em razão de nossas imperfeições, é possível haver desencontros. Passar a praticar determinados atos apenas porque determinado escritor diz que pode ser praticado não é aconselhável. Os estudos não podem ser traduzidos como infalível jurisprudência bíblica. As experiências pessoais nele contidas não podem ser consideradas doutrinas bíblicas, pelas quais devamos nos orientar.

Somente a Bíblia é “proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra”.

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