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sábado, 23 de janeiro de 2010

DOUTRINA CRISTÃ DO ESPÍRITO SANTO - 15 c

XV, 15, DOM DE VARIEDADE DE LÍNGUAS, 1ªCor¨12:10, 28, 30.
Este DOM ESPIRITUAL há de ser bem entendido pelo CRISTÃO genuíno, para que possa haver crescimento espiritual, também genuíno.
Muitos crentes genuínos poderão viver em sobressalto, por não terem o verdadeiro conhecimento acerca deste DOM ESPIRITUAL.
Porém, na maioria das vezes, a culpa não é dos crentes mas da IGREJA aos quais os mesmos pertencem, devido à falta de ensinamento doutrinário, ou de ensinamento doutrinário errado.
Estudemos, portanto, este DOM ESPIRITUAL à luz da BÍBLIA SAGRADA, para tirarmos o maior proveito espiritual possível.
A respeito deste DOM ESPIRITUAL, há pessoas que dizem o que segue:
Quem não fala em variadas línguas, não é BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO.
Outras dizem:
Nos dias atuais, o DOM ESPIRITUAL DA VARIEDADE DE LÍNGUAS não existe mais.
Onde está a verdade¨?
A sensatez leva-nos ao meio termo, como podemos verificar a seguir.
O crente que tem o DOM ESPIRITUAL DE FALAR EM VARIADAS LÍNGUAS também é BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO, bem como, desde que haja necessidade, e seja da vontade de DEUS, o DOM ESPIRITUAL DE FALAR EM VARIADAS LÍNGUAS se manifesta, sem nenhuma dificuldade, nos dias atuais.
Infelizmente, o DOM DE FALAR EM VARIADAS LÍNGUAS é superestimado por muitos crentes, exaltando-o acima de todos os demais, porém, vejamos o que Paulo fala em 1ªCor¨14:18-19.
Para Paulo, é mais importante ensinar do que aparecer.
Há quem fale, até, que quem tem o DOM de falar em VARIADAS LÍNGUAS fala a língua dos anjos, 1ªCor¨13:1, porém, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
A língua dos anjos é para ser usada na comunicação entre os anjos.
Outro fato importante nos mostra que todas as vezes que um anjo se comunicou com algum homem usou a linguagem que tal pessoa conhecia, os exemplos são inúmeros, vejamos apenas dois, Gên¨19:1-23; Mat¨28:1-8.
No NOVO TESTAMENTO, por quatro vezes, há a manifestação e ou referência ao DOM DE FALAR EM VARIADAS LÍNGUAS:
A, At¨2:4-13, em Jerusalém, no dia de Pentecostes.
B, At¨10:44-48¨(46), Em Cesaréia, quando Cornélio e seus familiares se converteram.
C, At¨19:1-7¨(6), em Éfeso, quando da conversão dos doze discípulos de João Batista.
D, 1ªCor¨12:10, 28, 30, 14:1-40.
Vejamos cada uma por sua vez.
DOUTRINA CRISTÃ DO ESPÍRITO SANTO .
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XV, 15, A, MANIFESTAÇÃO DO DOM ESPIRITUAL DE VARIEDADE DE LÍNGUAS NO DIA DE PENTECOSTES.
At¨2:4-13¨(4-11), em Jerusalém, no dia de Pentecostes, imediatamente posterior à ascensão de JESUS.
Naquele memorável dia, judeus de, no mínimo, quinze nacionalidades, incluindo os da Judéia, ouviram os indoutos CRISTÃOS galileus falarem, fluentemente, em suas línguas natais.
Naquele dia, houve grande edificação espiritual, com muitas conversões, já que, quase três mil pessoas foram batizadas, em virtude da grande demonstração do poder de DEUS, At¨2:41.
XV, 15, B, MANIFESTAÇÃO DO DOM ESPIRITUAL DE VARIEDADE DE LÍNGUAS EM CESARÉIA, NA CASA DE CORNÉLIO.
At¨10:44-48¨(46), em Cesaréia, quando Cornélio e sua casa se converteram.
Em Cesaréia, verificamos que, o que foi falado constava de palavras de exaltação a DEUS.
Podemos entender que assim foi, pela descrição que Pedro deu à IGREJA em Jerusalém, At¨11:15-18.
Este acontecimento serviu para ensinar, tanto a Pedro, como a IGREJA em Jerusalém, acerca da universalidade do EVANGELHO.
XV, 15, C, MANIFESTAÇÃO DO DOM ESPIRITUAL DE VARIEDADE DE LÍNGUAS EM
ÉFESO, NA CONVERSÃO DOS DOZE DISCÍPULOS DE JOÃO BATISTA.
At¨19:1-7, em Éfeso, quando da conversão dos doze discípulos de João Batista.
Em At¨19:6, não sabemos que línguas falaram os crentes, porém, Paulo que era poliglota, 1ªCor¨14:18, naturalmente, entendeu que estavam falando profeticamente, em línguas desconhecidas para eles.
É importante notar nestas três passagens BÍBLICAS relatadas no livro de ATOS, nas quais houve a manifestação do DOM ESPIRITUAL DE VARIADAS LÍNGUAS, que, estas foram entendidas por alguém, em todas as oportunidades.
Portanto, nestas três vezes, as línguas faladas eram idiomas falados, por algum povo, em algum país da Terra, ou seja, eram idiomas conhecidos, pelo menos, por parte, das pessoas que as escutavam.
XV, 15, D, MANIFESTAÇÃO DO DOM ESPIRITUAL DE VARIEDADE DE LÍNGUAS NA IGREJA DE CORINTO.
1ªCor¨12-10-28, 30, 14:1-28, 39.
Prestemos muita atenção à VARIEDADE DE LÍNGUAS faladas na IGREJA de Corinto.
No caso das línguas faladas na IGREJA de Corinto, há uma grande diferença, em relação às manifestações registradas no livro de Atos dos Apóstolos.
Em Atos dos Apóstolos, sempre havia quem entendesse o que era falado.
Já em Corinto, ninguém entendia o que estava sendo falado.
Este fato, exigia que houvesse alguém (a mesma pessoa que falava em língua desconhecida, ou outra pessoa) que tivesse o DOM ESPIRITUAL DA INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS para que, o que estava sendo falado, pudesse ser entendido, 1ªCor¨14:2, 4-6, 13, 27-28.
Este fato, ou seja, a necessidade de interpretação, ao invés de facilitar, certamente, complicava o CULTO.
Leiamos e estudemos com muita atenção todo o capítulo 14 da primeira carta de Paulo aos Coríntios, e aprendamos tudo o que pudermos acerca do DOM ESPIRITUAL de falar em LÍNGUAS ESTRANHAS.
Porém, antes de iniciarmos este estudo, vejamos o que nos diz Paulo em 1ªCor¨12:1, para abrirmos nossa mente e coração, a fim de termos a verdadeira visão acerca do DOM ESPIRITUAL DE VARIEDADE DE LÍNGUAS ensinada e explicada por Paulo em 1ªCor¨14:1-40, capítulo este que passamos a estudar.
Vs¨1.
01, O amor entre os irmãos, na IGREJA, deve ser observado e praticado.
02, OS DONS ESPIRITUAIS devem ser procurados zelosamente.
03, O DOM ESPIRITUAL DA PROFECIA deve ser o mais procurado.
Vs¨2.
01, Quem fala em língua desconhecida, não fala aos homens mas a DEUS.
02, Quem fala em língua desconhecida ninguém o entende.
03, Quem fala em língua desconhecida, em espírito fala mistérios.
Vs¨3.
01, Porém, quem profetiza, fala aos homens para:
A, Edificação.
B, Exortação.
C, Consolação.
Vs¨4.
01, Quem fala em língua desconhecida só se edifica a si mesmo (um contra-senso, já que o exercício dos DONS ESPIRITUAIS é para a edificação da IGREJA).
02, Quem profetiza edifica a IGREJA (o exercício aproveitável de um DOM ESPIRITUAL).
Vs¨5.
01, Paulo desejava que todos falassem em variadas línguas.
02, Porém, seu desejo de que profetizassem, era muito maior.
03, A razão é simples, quem profetiza é maior do que quem fala em língua desconhecida.
04, Paulo admitia o falar em língua desconhecida, desde que também houvesse interpretação do que estava sendo falado (complicação).
05, A máxima é a edificação da IGREJA.
VS¨6.
01, Paulo se coloca no lugar de um falador de língua desconhecida, e pergunta:
“Que proveito terá a IGREJA se eu falar em língua desconhecida¨?”
02, A IGREJA só teria proveito de Paulo, se este falasse:
A, Por meio de revelação.
B, Por meio de ciência.
C, Por meio de profecia.
D, Por meio de doutrina.
Vs¨7-9.
01, Paulo compara o falar numa língua desconhecida, aos sons incertos dos instrumentos musicais, ou seja, quem fala numa língua desconhecida é igual a quem toca um instrumento musical sem saber o que está tocando.
02, Qual o exército que se preparará para uma batalha, se a trombeta não tocar as notas, exatamente, como estiver combinado¨?
03, Ninguém entende quem fala numa língua desconhecida.
A, É o mesmo que estar falando para o ar escutar.
Vs¨10.
01, Não há no mundo nenhuma voz sem significado.
Vs¨11.
01, Se numa IGREJA alguém fala numa língua desconhecida, todos os que escutam são estrangeiros em relação a quem fala e vice-versa.
Vs¨12.
01, Quem deseja DONS ESPIRITUAIS deve entregar-se, abundantemente, ao desempenho dos mesmos, com o intuito de edificar a IGREJA.
Vs¨13.
01, Se alguém fala numa língua desconhecida, mas também deseja cooperar com a edificação da IGREJA, deve orar a DEUS para que também possa interpretar o que está falando em língua desconhecida, a fim de poder transmitir para a mesma, tudo o que está falando e ninguém entende (muita complicação).
Vs¨14.
01, Quem ora em língua desconhecida, ora bem em espírito.
02, Porém, o entendimento não é alimentado.
Vs¨15-17.
01, Paulo pergunta: “Que fazer, pois¨?” Logo após, responde à sua própria pergunta, em várias fases.
A, Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento.
B, Cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.
C, Se tu bendisseres com o espírito, como dirá o amém, aquele que te ouve mas não entende o que estás dizendo¨?
D, Quem dá as graças em língua desconhecida, dá bem as graças, mas o outro não é edificado.
Vs¨18.
01, Paulo agradece a DEUS, o fato de falar mais línguas do que todos os crentes da IGREJA da cidade de Corinto (Paulo era poliglota).
Vs¨19.
01, Porém, ao invés de mostrar cultura e ou inteligência, Paulo desejava falar na IGREJA:
A, Apenas cinco palavras que pudessem ser entendidas por todos.
B, Para que a IGREJA também fosse edificada.
C, Ao invés de dez mil palavras em língua desconhecida.
Vs¨20.
01, Por isso:
A, Os crentes não devem ser meninos no entendimento, porém, devem ser meninos na malícia (sem tendência para o mal, sem esperteza, sem sagacidade, sem intenção maldosa ou satírica).
B, Ao invés de meninos no entendimento, os crentes devem ser adultos no entendimento, ou seja, devem agir como pessoas crescidas (inteligentes, que sabem o que fazem).
Vs¨21-22.
01, Paulo se reporta agora à LEI, Is¨28:11-12, dizendo: “Por gente de outras línguas e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o SENHOR”.
02, Assim sendo:
A, As línguas desconhecidas são um sinal para os incrédulos, não para os crentes.
B, A profecia é sinal para os crentes, não para os incrédulos.
Vs¨23-25.
01, Se a IGREJA estiver reunida num lugar e todos falarem em línguas desconhecidas, e nesse momento entrarem pessoas indoutas (incultas), ou pessoas incrédulas, dirão que aquela IGREJA está sob o domínio da loucura.
02, Porém se, ao contrário, todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, entenderá tudo o que está sendo falado.
03, Os segredos do seu coração virão à tona, e reconhecerá que DEUS está presente.
Vs¨26-33.
01, Paulo pergunta: “Que deve ser feito¨?” Logo após, através de respostas fáceis de entender, orienta a IGREJA sobre o modo correto de agir, em várias fases:
A, Quando a IGREJA estiver reunida, e um irmão tiver salmo, outro tiver doutrina, outro tiver revelação, outro tiver língua, outro interpretação (complicação do CULTO), todos devem cooperar para a edificação da IGREJA.
B, Se alguém falar em língua desconhecida, falem no máximo dois ou três, porém, cada um por sua vez, e desde que haja quem interprete a língua desconhecida (complicação do CULTO).
C, Se não houver quem interprete, todos os que têm o DOM (ou o costume), de falar em língua desconhecida, devem ficar calados na IGREJA e falarem consigo mesmo e com DEUS.
D, Os profetas devem falar, no máximo dois ou três (naturalmente, um de cada vez, para não haver confusão no CULTO), e o que falarem deve ser julgado pelos demais irmãos da IGREJA.
E, Havendo, porém, alguma revelação a alguém que estiver sentado, quem estiver falando, deve calar-se (a nosso ver, se esta prática for descontrolada tumultua o CULTO).
F, Agindo desta forma, todos podem profetizar, cada um por sua vez, para que todos aprendam e para que todos sejam consolados.
Como vimos anteriormente, naturalmente, todos podem profetizar.
Entretanto, o bom senso nos leva a aceitar o fato, de que isso não deve acontecer num único culto, porém, durante os vários CULTOS realizados pela IGREJA, ao longo do tempo.
G, Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
O profeta só profetiza, desde que o deseje, mas, desde que, também tenha oportunidade, ou seja, na hora correta, não sendo assim, poderá ser mal visto.
H, Todas estas orientações devem ser respeitadas, porque DEUS, não é DEUS de confusão, porém de paz.
I, Desta forma, todas as demais IGREJAS dos santos, também devem ser exemplos de harmonia e paz.
Vs¨34-36.
01, Acerca das irmãs, o problema é de ordem cultural, e deve ser entendido à luz do contexto cultural e histórico da época.
Vs¨37.
01, Se algum irmão se julga profeta (pregador), ou espiritual (falador de língua desconhecida), deve reconhecer que, todas estas orientações de Paulo, não são, apenas e simplesmente, orientações pessoais, são muito mais do que isso, são MANDAMENTOS DO SENHOR.
Vs¨38.
01, Porém, se alguém ignorar os MANDAMENTOS DO SENHOR, que os ignore.
A, Ignore o qu�
Naturalmente, os MANDAMENTOS DO SENHOR.
B, Além do que, também deve ser ignorado pelos demais irmãos da IGREJA, já que o mesmo não deseja a edificação da mesma, mas, a exaltação pessoal.
Vs¨39-40.
01, Paulo conclui este capítulo com três orientações:
A, Incentiva os irmãos a procurarem com zelo o DOM DA PROFECIA.
B, O falar em línguas desconhecidas não deve ser proibido.
C, Tudo deve ser feito com decência e ordem.
Na atualidade, como na IGREJA de Corinto, falar num CULTO, sem mais nem menos, em línguas desconhecidas, causa um entrave à edificação da IGREJA.
Entretanto, ninguém pode proibir quem quer que seja, de falar em língua desconhecida quando a sós, numa oração particular, num culto particular, Tc, já que isto traz edificação pessoal, ainda que, sem entendimento.
Igualmente, jamais poderá proibir-se a manifestação visível e pública do DOM DE FALAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS, quando DEUS assim o determinar, por haver extrema necessidade.
Porém, se isto acontecer, DEUS não deixará a IGREJA na dúvida, ao contrário, mostrará à mesma, o motivo de tal manifestação, para tranqüilidade geral.
Os estudos em 1ªCor¨14:1-40 nos levam a uma conclusão lógica.
Falar em língua desconhecida, num CULTO, ao invés de produzir edificação espiritual na IGREJA, causa, infalivelmente, na imensa maioria das vezes (desde que não seja da vontade, expressa, de DEUS), confusão, desatino, exaltação pessoal (dos que falam em língua estranha) e humilhação pessoal (dos que não falam em língua estranha).
Assim, ao invés da união benéfica na IGREJA, o que acaba por acontecer, é a trágica incompreensão ou desunião entre os irmãos.
Paulo, no início de 1ªCor¨14, incentiva os crentes da IGREJA de Corinto, a procurarem com zelo os DONS ESPIRITUAIS, porém, quanto às línguas desconhecidas, o que vemos neste capítulo, é uma orientação a todos os que abusavam desta manifestação, a se conterem e aquietarem.
Já que nada podemos fazer, quanto à totalidade do CRISTIANISMO, fiquemos tranqüilos e deixemos que a prática de falar em línguas desconhecidas, prolifere entre aqueles que não querem obedecer aos MANDAMENTOS DE DEUS, 1ªCor¨14:37, transmitidos por Paulo, neste precioso capítulo da BÍBLIA SAGRADA.
Descansemos, também, na certeza de que se for necessário e da vontade de DEUS, qualquer um de nós, também, poderá falar em língua estranha (para nós), desde que tal manifestação aconteça, única e exclusivamente para exaltação da sua GLÓRIA.
Isto pode acontecer, apenas, entre irmãos, entre os quais haja algum que fale em outra língua, ou com a presença de pessoas incrédulas que, da mesma forma, falem em outra língua.

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