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segunda-feira, 8 de março de 2010

XXXVII - "HOJE ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO" II

Parte XXXVII
"HOJE ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO" II
Os mortalistas se esforçam para superar os óbices advindos da declaração de Jesus ao ladrão na cruz, conforme Lucas 23.43. Pelos menos indica interesse em defender suas crenças. Afirmam eles que a parte imaterial do homem sucumbe com o corpo na sepultura. A Bíblia diz que não sucumbe. E Jesus disse que naquele mesmo dia de sexta-feira o ladrão, isto é, seu espírito, estaria no paraíso. Quem subiu não foi o corpo, mas o espírito. Logo, a alma, imortal, se separa do corpo e segue para o mundo invisível. 



Os aniquilacionistas afirmam que, por não haver pontuação na escritura original, Jesus teria dito: Digo-te hoje: estarás comigo no paraíso. A contradição está em que eles também colocam pontuação. Por isso, alegam que o ladrão se encontrará com Jesus somente na ressurreição. N Os mortalistas também sustentam que reconheço que para defender sua crença o apologista deverá usar de todos os meios e argumentos possíveis. Todavia, é difícil para um grupo religioso reconhecer enganos e ter que voltar atrás. Para usar uma expressão lulista, é o mesmo que “cortar na carne”. Nem sempre os homens estão preparados para o reconhecimento de seus erros. Para dar sustentação à sua doutrina de mortalidade da alma, o pastor Rinaldo Martins contestou o que escrevi. Afirmou ele que os ladrões não morreram naquele mesmo dia. Diante do registro bíblico de que as pernas lhes foram quebradas para apressar suas mortes, disse referido pastor que assim procederam para “descê-los da cruz”, isto é, para que morressem fora da cruz. Vejam na íntegra a contestação do pastor:


Morte de Cruz 

Texto básico 

“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”, Lc 23:43. Objetivo - Buscar na Bíblia, na cultura da época de Cristo e na evidência textual, se o ladrão morreu ou não no mesmo dia em que Jesus Cristo morreu.


Introdução - Para muitos, o texto exarado em Lc 23:43, é uma prova de que após a morte, o morto continua vivo em algum lugar. Entretanto, quando buscamos na Bíblia, na cultura daquela época e nas evidências textuais deparamos com uma outra realidade acerca desse texto. 


A Bíblia - Na lei de Moisés, para determinados tipos de pecado, o transgressor pagava com a morte e morte de cruz, era dependurado num madeiro até morrer. Quando o condenado morria, seu corpo não podia passar a noite dependurado, neste caso, eles tiravam o morto da cruz antes do sol se pôr e era sepultado no mesmo dia, Dt 21:23,23.

Nota: O condenado ao ser crucificado, morria por causa da cruz, isto é, “morte de cruz”, Fp 2:8 e não “na cruz”. Portanto, a meta dessa lei não era matar e sim deixar morrer na cruz. Contexto cultural - Um condenado a morte “de cruz”, normalmente demorava dias para morrer na cruz. E, na época em Cristo morreu “de cruz”, havia uma tradição entre os judeus que não permitia que o condenado ficasse dependurado na cruz no dia de sábado, neste caso, quebravam lhe as pernas e era descido do madeiro e ficava assim até o fim do sábado. Na descrição do apóstolo João, ele fez questão de frisar essa cultura “dos judeus” em relação esse costume, pois os fatos que ali estavam acontecendo ocorreram nos últimos instante da “sexta”: “Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto que era véspera do sábado, pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados”, Jo 19:31. 

Evidência textual - “Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto que era véspera do sábado, rogaram a Pilatos que lhes quebrassem as pernas e fossem tirados. Foram, pois, os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele (Cristo) foi crucificado. Mas, vindo a Jesus e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas (porque já estava morto)”, João 19:31-33.

A finalidade de quebrar as pernas dos condenados não era para mata-los, e sim para tira-los da cruz, pois o sábado se aproximava. Para mata-los, bastava uma lancetada no coração ou no fígado deles. O quebrar as pernas foi uma iniciativa dos judeus (por causa da cultura deles) e não dos soldados romanos, eles haviam pedido a Pilatos e ele atendeu, e mandou os soldados fazer o que os judeus pediram, e quanto a Jesus, suas pernas só não foram quebradas “porque já estava morto”, não havendo, portanto, necessidade de quebra-las para deixa-Lo ao pé da cruz durante o sábado como aconteceu com os dois ladrões. Outro fato que corrobora com esse estudo é o pasmo de Pilatos: “E Pilatos se admirou de que (Cristo) já estivesse morto”, Mc 15:44. Talvez ele tenha até dito: “Já morreu?!! Por que “Pilatos se admirou”? Por certo, Pilatos veterano em mandar pessoas para cruz, já estava acostumado com as crucificações, e admirou se diante de um fato inusitado: Era algo in-co-mum, alguém morrer no mesmo dia da crucificação! Está é outra evidência textual que indica que os ladrões não morreram no mesmo dia que Cristo. Portanto, a palavra “hoje” exarada no texto em lide (Lc 23:43) é tão somente uma expressão idiomática, a qual perde força e significados noutra língua. Portanto, a força da interpretação dos irmãos “imortalistas” está em cima de uma base vulnerável. Expressões tais como: “Em verdade, em verdade te digo”; “Em verdade te digo”; “Em verdade te digo hoje”; “Na verdade” e etc., tinham o mesmo sentido lingüístico para os judeus da época de Cristo. Portanto, a ênfase que os imortalistas dão a palavra “hoje” no texto em lide, é fruto de um anacronismo seguido de uma pseudo prova “encontrada” na transliteração do texto. Além disto, para sustentarem o que a cultura dos judeus da época de Cristo e as evidências textuais não sustentam, os tradutores inseriram até uma palavra espúria (“que”) no texto para reforçar a idéia pretendida. E quanto a vírgula depois da palavra “hoje” é fruto dos bem intencionados, porém equivocados, tradutores que criam tal como os irmãos “imortalistas” crêem.. Foi somente no Séc. VIII é que foram introduzidos nos manuscritos alguns sinais de pontuação e no Séc. IX introduziram o ponto de interrogação e a vírgula. Portanto, a palavra “que” não foi escrita por Lucas e nem a vírgula foi posta por ele. 


Conclusão - O pedido do ladrão está centrado na cultura dos judeus, eles acreditavam que o Messias iria estabelecer um reino e esse ladrão crendo que Jesus era o Messias, pediu para que fosse lembrado quando Ele estabelecesse o seu reino. Inclusive tem até algumas versões que traduzem essa passagem da seguinte forma: “Lembras tu de mim quando vieres no teu reino” e como resposta, disse Jesus: “Em verdade te digo hoje: Estarás comigo no paraíso”. Portanto, Jesus não disse quando e sim que o ladrão arrependido estaria com Ele no seu reino, aquele judeu entendeu perfeitamente o que Jesus lhe disse. Ademais, o ladrão não morreu no mesmo dia que Jesus. Como pois poderia estar com Cristo no “paraíso” ainda naquela sexta? 


Dito isto, vamos à Bíblia (João 19.31-33): 

“Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado. Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água” (Versão Trinitariana). Vejamos os comentários de diversos apologistas:

“Por ser a véspera do sábado, os líderes dos judeus desejam que os corpos sejam removidos. 

Para apressar a morte, era costume quebrar as pernas dos malfeitores. Isto foi feito no caso dos dois ladrões, porém Jesus já estava morto. A decisão de não quebrar as pernas de Cristo, tanto como o penetrar da lança no seu lado, cumpriram profecias do Velho Testamento (Sl 34.20; Zc 12.10)” (O Novo Dicionário da Bíblia, Vol. II, 1990, p. 1097). 

“Quando os soldados necessitavam apressar a morte recorrendo à asfixia, eles quebravam as pernas da vítima com bastões de ferro, de modo que não pudessem aprumar o tronco. Os romanos deixavam o corpo apodrecer no madeiro, mas Deuteronômio 21.23 e as suscetibilidades judaicas acerca do sábado exigiam que essas execuções fossem aceleradas. E os romanos acatavam o desejo dos judeus, sobretudo por ocasião de suas concorridas festas” (Comentário Bíblico Atos – Craig S. Keener, Editora Atos, 1993, p. 327). 

“Quando era necessário apressar a morte do condenado, quebravam-lhe as pernas. Assim fizeram aos dois ladrões que foram crucificados com Jesus, Jo 19.31-33” (Dicionário da Bíblia, John D. Davis, 21ª edição, Candeia/Juerp, p. 141). 

“Perna (grego skelos), “a perna, do quadril para baixo”, é usado somente para se referir à quebra das “pernas” dos malfeitores crucificados, para acelerar a morte (Jo 19.31-33; prática habitual, não executado no caso de Jesus, em cumprimento de Ex 12.46; Nm 9.12). A prática era conhecida como skelokopía (derivado de koptõ), ou, em latim, crurifragium (formado de crus, “perna”, e frango, “quebrar”)” (Dicionário VINE – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento – W. E. Vine e outros, CPAD, 2002, 1a edição em português, p. 871). 

“Consentiu Pilatos em que suas pernas fossem quebradas; qual era a maneira dos judeus para apressar em parte a morte, desde que, de acordo com sua lei, o corpo deveria ser retirado da cruz antes da noite; e em parte isso pôde ser para saber se a pessoa foi corretamente executada, [ou que de fato está morta] (Bíblia Online – John Gill´s Expositor). 

Como se vê, o “quebrar as pernas para apressar a morte” é raciocínio aceito por muitos, exceto pelos aniquilacionistas. Eles vêem nessa sutileza a possibilidade de darem sustentação bíblica à tese da mortalidade. 

O pastor Rinaldo revelou que, por trabalhar na aérea de saúde, sabe que um simples quebrar de pernas não mata ninguém. Mas ele não meditou nas circunstâncias em que isso se deu. Os ladrões não estavam caminhando pelas ruas, sentados num sofá, ou banhando numa praia. Estavam na especialíssima e incômoda posição de crucificados. O único e fraco ponto de apoio que tinham para continuarem respirando eram os pés cravados no madeiro. Tal afirmação é validada pelo diagnóstico médico de Jesus, conforme trechos a seguir: 

“A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! (Relato do médico francês Dr. Barbet, professor-cirurgião). 

Para respirar um pouco e falar alguma coisa, Jesus precisava levantar o tórax, e o fazia somente com o frágil apoio dos pés. A mesma coisa acontecia com os dois ladrões. Portanto, suprimido esse ponto de apoio a caixa torácica se comprimia violentamente; o corpo ficava suspenso apenas pelos pulsos cravados, e em pouquíssimo tempo o óbito viria por asfixia. 


Morte na Cruz 


A explicação do pastor Rinaldo me parece irrelevante, mas cabe uma análise. Jesus e os dois facínoras foram condenados para morrerem “na cruz”. Assim está escrito na “Peça do Processo de Cristo”, assinada por Pôncio Pilatos, “no ano dezenove de Tibério César, Imperador Romano de todo o mundo” (trechos): 

“Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de DEUS e REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas”.

Era costume dos judeus não deixarem os cadáveres na cruz: “Quando também em alguém houver pecado, digno de morte, e haja de morrer, e o pendurares num madeiro, o seu cadáver [o corpo morto] não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia” (Dt 21.23). Ou seja: morre na cruz e de lá sai direto para a sepultura. Não foram crucificados para morrerem aos pés da cruz, mas na cruz. 


A Questão do “Hoje”


Vejamos como Lucas 23.43 está registrado em algumas versões. 

“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (João Ferreiras de Almeida: revista e atualizada no Brasil; revista e corrigida, edição de 1995). 

“Em verdade, eu te digo, hoje estarás comigo no Paraíso” (Bíblia de Jerusalém, Sociedade Bíblia Católica Internacional Paulus).

“Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no Paraíso” (Nova Versão Internacional, International Bible Society). 

“Eu lhe afirmo que hoje você estará comigo no paraíso” (A Bíblia na Linguagem de Hoje, Soc. Bíblia do Brasil, 1988).


“Truly I say to you, Today you will be with me in Paradise” (Bible in Basic English. Fonte: Online Bible).


“And he said unto him, Verily I say unto thee, To-day shalt thou be with me in Paradise” (1901 – American Standar Version. Fonte: Online Bible).


“Entonces Jesús le dijo: De cierto te digo, que hoy estarás conmigo en el paraíso” (1569 – Las Sagradas Escrituras. Fonte: Online Bible).



“And Jesus said unto him, Verily I say unto thee, To day shalt thou be with me in paradise” (1789 Authorised Version. Fonte: Online Bible).

“I tell you in solemn truth," replied Jesus, "that this very day you shall be with me in Paradise." (1912 – Weymonth New Testament. Fonte: Online Bible).


“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (João Ferreira de Almeida, Edição Corrigida Fiel – Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil). 


Vejam onde fomos encontrar um registro destoante, que atende à pretensão dos exterminadores: “Deveras, eu te digo hoje: Estarás comigo no Paraíso” (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, Editora Sociedade Torre de Vigia para Bíblias e Tratados). A versão desse grupo não cristão, conhecido por Testemunhas de Jeová, não é confiável, haja vista as muitas alterações produzidas na “sua” versão, para acomodar suas doutrinas (Leiam “Quem é Jesus para as Testemunhas de Jeová”).


Sobre o assunto, eis parte dos comentários de John Gill´s Expositor, em CD-Bíblia Online – Sociedade Bíblica do Brasil:


“Some would remove the stop, and place it after "today", and read the words thus, "I say unto thee today"; as if Christ only signified the time when he said this, and not when the thief should be with him in paradise; which, besides it being senseless, and impertinent, and only contrived to serve an hypothesis, is not agreeably to Christ's usual way of speaking, and contrary to all copies and versions. This instance of grace stands on record, not to cherish sloth, indolence, security and presumption, but to encourage faith and hope in sensible sinners, in their last moments, and prevent despair”. Tradução: “Alguns removem a pontuação, e colocam-na após o "hoje", e lêem as palavras assim: “Eu digo hoje", como se Cristo estivesse declarando somente o tempo em que ele fez a promessa, e não o tempo em que o ladrão subiria com ele para o paraíso. Além de essa interpretação ser descabida e sem sentido algum, e inventada somente para servir a uma hipótese, não é conforme a maneira usual do discurso de Cristo, e contrária a todas as cópias e versões. Este exemplo da graça divina está registrado não para estimular a indolência, segurança e presunção, mas para incentivar a fé e a esperança em pecadores sensibilizados, em seus últimos momentos, e para impedir o desespero”. 



A pontuação e a conjunção


Desprezemos a pontuação e a conjunção “que” e nada se altera. Vejam: “Em verdade te digo hoje estarás comigo no Paraíso”. O que Jesus disse ao ladrão? “Hoje estarás comigo no Paraíso”. A frase exige pontuação quando os mortalistas resolvem forçar uma mudança de sentido: “Em verdade te digo hoje: estarás comigo no Paraíso”. Notem a colocação de pontuação (dois pontos) onde não existe pontuação. A pontuação forçada é, portanto, espúria. O argumento retorna como um bumerangue aos mortalistas. Recebam. E mais: 

“Hoje (do grego Semeron): Em Lucas 23.43, “hoje” deve ser ligado à declaração: “estarás comigo no Paraíso”; não há razão gramatical para a insistência de que a ligação deva ser com a declaração “Em verdade te digo”, nem tal idéia é feita necessária por exemplos da Septuaginta ou do Novo Testamento; a ligação dada é a correta. A promessa que o Senhor Jesus fez ao ladrão arrependido foi cumprida no mesmo dia; Jesus, quando morreu, entregou o espírito ao Pai e foi imediatamente em espírito ao próprio céu, o lugar da habitação de Deus. Para lá o apóstolo Paulo foi levado (2 Co 12.4), mencionado como o terceiro céu. A mesma região é mencionada em Apocalipse 2.7” (Dicionário VINE – páginas 692 e 849). 


Pilatos admirou-se


“E Pilatos se maravilhou [ou se admirou] de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido” (Mc 15.44-TNT). É sabido que os crucificados morriam depois de alguns dias, a menos que a morte fosse apressada. Mas Jesus veio para estabelecer diferença até na hora da morte. Ele sabia que morreria na sexta-feira e com Ele os ladrões. A palavra de Jesus não pode ser contestada: “Hoje estarás comigo no paraíso”. Afirmação clara como o Sol do meio dia. Portanto, a admiração de Pilatos não dar validade aos postulados mortalistas. Espero que os mortalistas refaçam seus estudos e admitam os equívocos. 


Estudos correlatos:


“Como Derrubar Várias Heresias de uma só Cajadada”; “Hoje Estarás Comigo no Paraíso”; “Resposta aos Exterminadores”; “Reflexões Sobre a Imortalidade da alma”; “Jesus: Hoje Estarás Comigo no Paraíso/Ainda não Subi para o Pai”.

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